Fonte: Portal JH
Medidas anunciadas e promessa de reajuste salarial elevam em R$ 20
mil custo de cada gabinete. Confira os atuais benefícios e como eles
ficarão com as mudanças em curso na Câmara.
Salário de quase R$ 30 mil por mês. Ajuda de custo para mudar para
Brasília. Verba de aproximadamente R$ 30 mil mensais para pagar
alimentação, pesquisas, aluguéis, combustível, consultoria. Até 25
funcionários, um gabinete, apartamento funcional com telefone liberado.
Tudo isso e muito mais são os direitos e benefícios que cada um dos 513
deputados federais no Brasil tem à sua disposição para desempenhar suas
atividades, como apresentar projetos, relatar outras propostas, votar,
aprovar, rejeitar, fiscalizar o governo, apoiar o governo, representar a
sociedade, ou a parte dela que o elegeu.
Como mostrou ontem (25) o Congresso em Foco, um deputado e seu
gabinete custavam R$ 122 mil por mês até o início de 2011, quando o
salário tinha acabado de subir para R$ 26.723,13. Mas, agora, com
medidas tomadas no final da gestão de Marco Maia (PT-RS) e outras em
curso na administração de Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), um gabinete
deve custar R$ 142 mil por mês.
O salário dos deputados deve subir para R$ 28 mil por mês, graças à
PEC da Bondade, negociada pelos parlamentares com o aval de Henrique
Eduardo Alves. O “cotão”, a verba multiuso que paga da refeição à
passagem de avião, vai passar de R$ 29 mil por mês em média, para R$ 33
mil.
E o auxílio-moradia vai de R$ 3 mil para R$ 3,8 mil por mês. Quem não
recebe o benefício geralmente mora em um dos 432 apartamentos
funcionais que ficam na Asa Sul e na Asa Norte, áreas nobres de
Brasília. O presidente da Câmara tem direito a residência oficial no
Lago Sul. Com os aumentos em curso, a conta final para o contribuinte
será de quase R$ 1 bilhão por ano.
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