domingo, 30 de junho de 2013

Alternativa

Ao contrário da morte, de uma ditadura se volta, preferencialmente com uma lição aprendida. Para mudar isso aí, prefira a vida — e o voto
 
ARTIGO - LUIS FERNANDO VERISSIMO
Envelhecer é chato, mas consolemo-nos: a alternativa é pior. Ninguém que eu conheça morreu e voltou para contar como é estar morto, mas o consenso geral é que existir é muito melhor do que não existir. Há dúvidas, claro. Muitos acreditam que com a morte se vai desta vida para outra melhor, inclusive mais barata, além de eterna. Só descobriremos quando chegarmos lá. Enquanto isto vamos envelhecendo com a dignidade possível, sem nenhuma vontade de experimentar a alternativa.
Mas há casos em que a alternativa para as coisas como estão é conhecida. Já passamos pela alternativa e sabemos muito bem como ela é. Por exemplo: a alternativa de um país sem políticos, ou com políticos cerceados por um poder mais alto e armado. Tivemos vinte anos desta alternativa e quem tem saudade dela precisa ser constantemente lembrado de como foi. Não havia corrupção? Havia, sim, não havia era investigação para valer. Havia prepotência, havia censura à imprensa, havia a Presidência passando de general para general sem consulta popular, repressão criminosa à divergência, uma política econômica subserviente e um “milagre” econômico enganador. Quem viveu naquele tempo lembra que as ordens do dia nos quartéis eram lidas e divulgadas como éditos papais para orientar os fiéis sobre o “pensamento militar”, que decidia nossas vidas.,
Ao contrario da morte, de uma ditadura se volta, preferencialmente com uma lição aprendida. E, se para garantir que a alternativa não se repita, é preciso cuidar para não desmoralizar demais a política e os políticos, que seja. Melhor uma democracia imperfeita do que uma ordem falsa, mas incontestável. Da próxima vez que desesperar dos nossos políticos, portanto, e que alguma notícia de Brasília lhe enojar, ou você concluir que o país estaria melhor sem esses dirigentes e representantes que só representam seus interesses, e seus bolsos, respire fundo e pense na alternativa.
Sequer pensar que a alternativa seria preferível — como tem gente pensando — equivale a um suicídio cívico. Para mudar isso aí, prefira a vida — e o voto.
Luis Fernando Verissimo é escritor


Prefeitura de Jardim de Piranhas recupera estradas vicinais


A Prefeitura de Jardim de Piranhas está recuperando 28 km de estradas vicinais neste final de semana, de um trecho que vai da zona urbana até a comunidade Batalha. O trabalho está reduzindo os pontos críticos e tornando que ficou danificado pelas chuvas e ação do tempo trafegável. Na semana que vem, a Secretaria de Obras continua o trabalho realizando o reparo em outro trecho que chega aos extremos do município, atendendo até a região da comunidade Piedade.
Nas últimas semanas, a secretaria de Obras avançou muito os seus serviços, realizando a recuperação de algumas ruas, melhorando a limpeza e a iluminação pública. É o caso da região do Cemitério Novo que há muito estava no escuro e agora foi todo iluminado. De acordo com a Prefeitura, a manutenção dos bens públicos e vias de trânsito no município é um trabalho permanente e continuado.

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Jardim de Piranhas concede reajuste histórico a Agentes de Saúde

O prefeito de Jardim de Piranhas, Elídio Queiroz, atendeu uma reivindicação de oito anos dos Agentes Comunitários de Saúde do município. A partir deste mês, os 32 servidores passarão a receber um salário base de R$ 800,00, mais 10% de insalubridade, saindo dos atuais R$ 678,00 (um salário mínimo) para R$ 880,00. Além disso, a Prefeitura está comprometida em não deixar faltar fardamento e material de expediente.
De acordo o prefeito Elídio Queiroz, a medida só não foi tomada antes porque ainda está organizando as contas públicas e o processo precisava ser aprovado pelos vereadores. Ele explica que além de ser um compromisso de campanha, o reajuste dos Agentes é uma questão de respeito com o profissional que trabalha todo dia e tem uma função primordial no setor de saúde. “O Agente de Saúde é quem primeiro chega às famílias e conhece seus problemas, remunerá-lo bem e garantir condições de trabalho é o mínimo que podemos fazer”, destacou.
Para Keila Maria Gomes de Morais, que há 17 anos trabalha como Agente, embora tenha demorado oito anos para sair, o aumento veio em boa hora. Irismar de Souza, uma das que mais lutou pelo reajuste, comemora o aumento. “É muito bom, porque a gente trabalha há muito tempo e nunca ninguém nos deu um aumento”, destaca. Ela lembrou ainda que houve um grande avanço na Secretaria Municipal de Saúde a partir dessa nova gestão, sobretudo no campo de capacitação. “Nós agora somos capacitados e trabalhamos com metas, isso também nunca tinha acontecido antes”, completa.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Cadê o De Gaulle?

Uma nação envergonhada dos seus políticos e das suas mazelas está inteira nas ruas
ARTIGO - LUIS FERNANDO VERISSIMO

O “Journal du Dimanche” de Paris de domingo trazia uma entrevista com Daniel Cohn-Bendit, um dos lideres da sublevação popular que quase derrubou o governo francês em maio de 1968 e que continua atuando, como ativista e analista político, com o nome que conquistou naquela primavera. Não é mais o irreverente Dani Vermelho de 45 anos atrás, mas ainda é o remanescente mais notório daquela geração que fez o então presidente de Gaulle pensar em largar tudo e se mandar. Só mais tarde ficou-se sabendo como o velho general chegara mesmo perto de renunciar. De Gaulle não era a única causa da revolta que começou com os estudantes e empolgou Paris, mas era um símbolo de tudo que os revoltosos não queriam mais. Se maio de 68 não sabia definir bem seus objetivos, pelo menos tinha um ícone vivo contra o qual concentrar seu fogo. Um conveniente símbolo com dois metros de altura, um nariz dominador e a empáfia correspondente.
A chamada de capa para a entrevista de Cohn-Bendit era “Um perfume de Maio de 68” e a matéria fazia uma comparação mais ou menos óbvia do que acontece no Brasil com o que acontece na Turquia e o que aconteceu nas recentes “primaveras” árabes e em 68 em Paris. Óbvia e inexata. Nos países árabes a rua derrubou ditadores, na Turquia a revolta é, em parte, contra um governo autocrático e inclui, como complicadora, a luta antiga pela hegemonia religiosa. E, diferente do maio de Paris, a combustão instantânea no Brasil ainda não produziu seus Cohn-Bendits nem tem um De Gaulle conveniente como um símbolo que resuma o que se é contra. Ser contra tudo que está errado despersonaliza o protesto. Qual é a cara de tudo que está errado? No Brasil tanta coisa está errada há tanto tempo que qualquer figura, atual ou histórica, serve como símbolo da nossa desarrumação intolerável, na falta de um de Gaulle. Renan Calheiros ou Pedro Álvares Cabral.
Na sua entrevista, forçando um pouco a cronologia, Cohn-Bendit diz que 68 foi o preâmbulo de 81, quando a esquerda chegou ao poder na França. Junho de 2013 será o preâmbulo de exatamente o quê, no Brasil? Aqui a esquerda, ou algo que se define como tal, já está no poder. O que vem agora? O Marx tem uma frase: se uma nação inteira pudesse sentir vergonha, seria como um leão preparando seu bote. Uma nação envergonhada dos seus políticos e das suas mazelas está inteira nas ruas. Resta saber para que lado será o bote desse leão.
Tempos interessantes, tempos interessantes.
Luis Fernando Verissimo é escritor

domingo, 23 de junho de 2013

É tempo de São João

Nesta época do ano, as festas juninas tomam conta do Nordeste do país. A celebração, nascida do encontro entre tradições pagãs, cristãs e indígenas, é uma das mais originais expressões da cultura popular brasileira

Por Nadja Carvalho  
Apresentação de quadrilhas na pirâmide do Parque do Povo, em Campina Grande. A cidade pernambucana é palco de um dos maiores eventos do gênero no mundo

O termo “festa junina” está associado a tradições de países cristãos europeus que prestam homenagem a São João no dia 24 de junho. Originalmente, o evento era uma festa pagã que comemorava a chegada do solstício de verão no Hemisfério Norte. Transportada para o Hemisfério Sul, a data foi associada ao solstício de inverno.

Com a evangelização da Europa, na Idade Média o ritual pagão foi incorporado ao calendário cristão. O 24 de junho passou a comemorar o nascimento de São João Batista. Logo, outras datas do mês foram associadas a santos populares: o dia 13 é dedicado a Santo Antônio; o dia 29, a São Pedro e São Paulo; e o dia 30 homenageia São Marçal. A mistura entre festas cristãs de santos e folguedos pagãos recriam até hoje novas práticas culturais.

Os rituais trazidos principalmente por portugueses, mas também por espanhóis, holandeses e franceses, deram origem a diversos tipos de celebrações nas diferentes regiões do país. A miscigenação étnica entre índios, africanos e europeus fez brotar no país uma série de belas expressões artísticas, como cantorias de viola e cordéis; emboladas de coco e cirandas; xote, xaxado e baião, sem falar nas quadrilhas e forrós.

Um dos grandes símbolos das festas juninas é a fogueira de São João. Segundo a tradição católica, ela surgiu na noite do nascimento do santo, quando sua mãe, Isabel, teria mandado acender uma fogueira nas montanhas da Judeia para anunciar a chegada do filho ao mundo. Outros vão dizer que o costume foi introduzido pelos primeiros cristãos, que acendiam fogueiras na festa de São João para lembrar que foi ele quem anunciou a vinda de Cristo, o símbolo da luz divina. Reza a tradição que a fogueira de São João deve ter a forma de uma pirâmide com a base arredondada.

Os versos da música O balão vai subindo, de domínio público, registram a sobrevivência desse costume nas festas juninas brasileiras: “São João, São João, acende a fogueira no meu coração”. A canção faz referência também à prática de soltar balões para sinalizar o início das festas, hoje proibida devido aos riscos de incêndio. Outra tradição associada às chamas é soltar pequenos explosivos e fogos de artifício para acordar o santo dorminhoco, como cartucho, treme-terra, rojão, buscapé, espadas de fogo, chilene, cordão, cabeção de negro, traque e cobrinha.

Os padres jesuítas trouxeram a tradição de São João para o Nordeste brasileiro, e os índios, que já adoravam dançar ao pé do fogo, aprovaram. As brasas da fogueira são um exemplo dessas tradições: assim que se apagam, devem ser guardadas. Conservam, desse modo, um poder de talismã que garante uma vida longa a quem segue o ritual. Talvez por isso algumas superstições dizem que faz mal brincar com fogo, urinar ou cuspir nas brasas ou arrumar a fogueira com os pés.

São João Batista, São Pedro e Santo Antonio (da esq. para a dir.) ícones cristãos foram associados a festas pagãs que já ocorriam em junho
É claro que esse costume não é uma exclusividade brasileira. Na França, a árvore de São João também era queimada no dia 24 de junho, em frente à catedral de Notre-Dame, em Paris, e o povo disputava o carvão para guardar como amuleto. Em países cristãos da Europa a comemoração adota diferentes ritos e simbologias.

Outra tradição ligada às festas juninas são as adivinhações feitas em nome dos santos. As mais populares são as associadas a Santo Antônio, que ajudam na escolha do futuro pretendente, como enterrar uma faca virgem na bananeira para que o instrumento forme a letra inicial do nome do futuro noivo; colocar papeizinhos enrolados com nomes masculinos dentro da água e esperar que o primeiro se abra para apontar o nome do prometido; ou encher a boca de água e ficar atrás da porta, esperando que alguém diga o nome de um homem, revelando, assim, a identidade do futuro marido.

A distribuição de “pãezinhos de Santo Antônio”, realizada no dia 13 de junho nas igrejas católicas, e a dança de quadrilha, que acompanha a encenação do casamento matuto, também são associadas ao santo casamenteiro. O pão do santo é distribuído logo depois do Dia dos Namorados, que no Brasil é celebrado em 12 de junho. Segundo a tradição, as mulheres que querem se casar devem comê-lo e armazená-lo ao lado de outros mantimentos, para que nunca falte alimento na casa.

As quadrilhas acompanham a encenação do casamento do matuto, celebrado em meio a fogueira, fogos, noivo, noiva, pai da noiva, sacristão, juiz e delegado. Agitadas e cada vez mais coloridas, as quadrilhas podem se apresentar ao ar livre, em palanques ou arraiais. Trata-se de uma dança de salão de origem francesa na qual casais bailam ao som da sanfona e outros instrumentos tradicionais.

Os participantes obedecem a um marcador, que usa palavras afrancesadas para indicar o movimento que devem fazer. O “balancê” (#balancer#), por exemplo, indica o momento em que um casal apenas balança o corpo no ritmo da música, sem sair do lugar, só marcando o passo. A mistura do linguajar matuto com o francês deu origem ao “matutês”, com humor e sotaque do interior nordestino.

As moças desfilam vestidos estampados e cheios de babados para exibir bastante volume. A maquiagem é exagerada, com bochechas rosadas e batom forte; o cabelo é penteado com o tradicional rabo de cavalo, maria-chiquinha ou trancinhas. Os rapazes vestem-se com camisa xadrez, lenço no pescoço e calça comprida remendada com retalhos de pano colorido. O calçado pode ser alpercata de couro cru ou sapato fechado.

Na dança da quadrilha é preciso seguir os comandos “anavantur” (en avant tout) e “anarriê” (en derrière). Devem-se executar apenas os passos gritados pelo marcador: cumprimento às damas; cumprimento aos cavalheiros; damas e cavalheiros trocam de lado; trocam de dama, trocam de cavalheiro; grande passeio; caminho na roça; olha a cobra. Os tipos de passo dependem da criatividade de cada grupo. No c’est fini das apresentações os casais se despedem acenando ao público.

A banda de pífanos é uma das tradições da cidade de Caruaru
No Nordeste do Brasil, a música que embala as quadrilhas é o forró. E, para entender como funcionam esses bailes, nada melhor que ouvir São João na roça, canção composta em 1952 por Luiz Gonzaga e Zé Dantas:

A fogueira tá queimando
Em homenagem a São João
O forró já começou
Vamos gente, rapapé neste salão.
(...)
Traz a cachaça, Mané.
Eu quero vê, quero vê páia voar.


Em qualquer forró do Nordeste, chamar para o “rapapé” no salão significa convidar mais casais para dançar o arrasta-pé, alusão feita ao movimento dos pés arrastados no chão. Querer ver a “páia voar” é o mesmo que desejar assistir à dança esquentar ou o espaço ficar disputado no salão.

Os festejos juninos são realizados em um espaço próprio, o arraial, que é construído com madeira e palha de coqueiro ou palmeira e decorado com bandeirinhas de papel colorido e balões. Quando o arraial está reservado ao forró, o chão do terreiro é batido, e os casais dançam no interior de um galpão com aberturas nas laterais, que garantem a ventilação do lugar e servem para as pessoas espiarem os dançarinos.

O forrozeiro Cecéu “de Campina” perguntou: “Quem foi esse inteligente que inventou o forró?”. O folclorista potiguar Luís da Câmara Cascudo respondeu à pergunta: o nome forró deriva de forrobodó e foi trazido ao Brasil por escravos africanos que falavam línguas da família banto. Forró significa arrasta-pé, farra, confusão. Surge como festa para depois se transformar em gênero musical. É dançado juntinho e vem misturado a vários tipos de música nordestina (baião, coco, rojão, quadrilha, xaxado, xote), animado por pífano, zabumba, triângulo e pela popular “pé de bode” ou sanfona de oito baixos.

Luiz Gonzaga ajudou a imortalizar a tradição junina em música e versos
A partir da década de 1950, quando milhões de nordestinos migraram para as regiões Sudeste e Centro-Oeste, atraídos pelas oportunidades de emprego geradas pela construção de Brasília e pela instalação de empresas automobilísticas em São Paulo e no Rio de Janeiro, o forró se espalhou pelo país. Logo começaram a surgir nessas capitais as primeiras casas dedicadas ao gênero, que passaram a ser frequentadas por parte da juventude local, por modismo ou preferência musical. Com o tempo, outras denominações foram nascendo: forró pé de serra (tradicional, rural), forró universitário (casas de show, urbano) e forró de plástico (forró eletrônico, mais estilizado).

O sanfoneiro Luiz Gonzaga (1912-1989), pernambucano de Exu, foi o pioneiro na difusão do forró no eixo Rio-São Paulo, graças a canções como Forró de Mané Vito, Derramaro o gai e Forró do quelemente, todas gravadas a partir de 1949, em parceria com Zé Dantas.

A entrada do forró no mercado sulista se deveu também ao talento do paraibano Jackson do Pandeiro (1919-1982), natural de Alagoa Grande. O famoso Forró em Limoeiro, parceria de 1953 com Edgar Ferreira, estourou nas rádios da época, e muitas de suas músicas foram regravadas por grandes nomes da música popular brasileira como Gal Costa, Alceu Valença, Elba Ramalho, Zeca Baleiro, Paralamas do Sucesso e O Rappa, entre outros. O maior de todos os tributos, no entanto, veio na forma da canção Jack soul brasileiro, gravada em 1999 por Lenine e Fernanda Abreu.

Assim como o forró, hoje as festas juninas fazem sucesso em todo o Brasil. No entanto, as maiores, mais concorridas e mais tradicionais estão no Nordeste. Afinal de contas, foi lá que as primeiras fogueiras de São João arderam na América portuguesa.

Abertura do São João de Campina Grande
A maior cidade do interior da Paraíba festeja o São João mais aloprado do mundo desde 1983 e disputa com Caruaru, em Pernambuco, o título de maior festa do gênero. As duas cidades gostam de mexer uma com a outra: qual das duas é a maior? Qual é a melhor? Quem deixa o brincante mais coió (cansado) com o forró pé de serra?

Luiz Gonzaga largou no teclado da sanfona: “Lá no meu sertão pros caboclo lê têm que aprender outro ABC”. Os versos fazem alusão ao linguajar nordestino. O “paraibanês” mantém a sua língua afiada nas tradições. Por isso o povo de Campina Grande diz: o São João daqui é aloprado, arretado e arrochado, que só vendo pra crer.

Os festejos juninos duram os exatos 30 dias de junho. As quadrilhas e o casamento matuto são responsáveis por um espetáculo colorido de ritmo animado, cheio de coreografias que fazem rodopiar os babados dos vestidos.

É regra o noivo chegar amuado (chateado), querer bota boneco (discutir) e tentar fugir, mas o pai da noiva promete um bufete, uma cipoada (murro, pancada forte), e o padre apressa o casório. A noiva costuma esconder a gravidez, sua mãe tem uma bilôla (sentir-se mal) e é amparada por uma marmota (pessoa desajeitada).

As 150 barracas formam um vilarejo. O pátio cenográfico reproduz uma pequena cidade de interior: igrejinha, casa de barro, bodega e cachaçaria. No interior da casa, o rádio na sala, a colcha de fuxico sobre a cama, alguns santos e retratos de família pendurados na parede. Os visitantes podem olhar de perto os objetos, ouvir o estalo da lenha no forno e sentir o cheiro do milho assando.

Agora aumenta o pitoco (volume do som) pra ouvir o forró Sebastiana, composto em 1953 por Rosil Cavalcanti, que tornou o primeiro grande sucesso de Jackson do Pandeiro:

Convidei a comadre Sebastiana
Pra dançar e xaxar na Paraíba
Ela veio com uma dança diferente
E pulava que só uma guariba
E gritava: a, e, i, o, u ipsilone.


Nessa pisada, o xén én én de Campina Grande vai até de madrugada.
Caruaru está situada a 135 km de Recife, Pernambuco. O seu São João, na versão atual, acontece desde 1994. No Pátio Luiz Gonzaga é instalada a Vila do Forró, uma área cenográfica de 1.500 m² que abriga um arruado com casas coloridas, posto bancário, posto dos correios, prefeitura, igrejinha e mercearia. Personagens caricatos moram em casas espalhadas pelo vilarejo, como a da rainha do milho, a da rezadeira, a da parteira e a da rendeira.

Na Vila do Forró os atores encenam o cotidiano da região com humor. Oxente! Surgem o padre e as beatas, a parteira, o soldado de polícia, o prefeito, o poeta. Coronel Ludugero e sua amada Filomena passeiam entre as pessoas. O tiro do bacamarte não pode faltar. Referência a grupos de atiradores que serviram na Guerra do Paraguai, as exibições acontecem desde o final do século XIX.

A bandinha de pífano é outra importante atração, imortalizada na obra do ceramista Mestre Vitalino. Pode-se visitar sua casa no Alto do Moura para comprar, ou apenas apreciar, réplicas de seus bonecos de barro. Nesse morro acontece um #furdunço#, os jovens organizam arrasta-pé com caixa de som, misturados a trios pé de serra ao vivo. Há várias opções de comida típica e cachaçarias.

A Terra dos Avelozes costuma promover atrações gigantescas. Bebidas e comidas enormes são servidas na festança: maior quentão; maior pipoca; maior pamonha; maior cuscuz; bolo de milho gigante; maior pé de moleque; maior arroz-doce; canjica gigante; maior xerém e tradicional cozido gigante.

Em 1989, surgiram as drilhas, resultado da mistura entre quadrilha e trio elétrico de Salvador. As pioneiras foram Gaydrilha (homem no traje de matuta) e Sapadrilha (mulher vestida de matuto). Apareceram outras: Piradrilha, Diversãodrilha, Turisdrilha, Trokadrilha, Brinkadrilha e Nova Drilha. É um tipo de forró no pé, como dizem seus brincantes, que comanda o trio na avenida.

Há ainda a maior fogueira de São João, feita com madeira ecológica, que é acesa no dia 28 de junho, em frente à igreja do Convento. Desse jeito, é de arrebentar a boca do balão! 
 

Nadja Carvalho é professora do programa de pós-graduação em comunicação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e pesquisadora da cultura popular nordestina 

NA CHÃ DA GRAÚNA: OS ESTRANHOS HÁBITOS NOTURNOS DOS SEUS PERSONAGENS. A ACAUÃ,..............O CABURÉ...............E A MÃE DA LUA.

Na Chã da Graúna* rincão rurícola da Baixa do Arroz, nas últimas empenas da Borborema Potiguar, terras de Campo Redondo, a cruviana madrugadenha galopa na segunda cantada do galo e flui segredos, que só os amantes dos descampados do tempo, podem ouvi-los em seu livre pensar. As raridades de hábitos, protestos, formas de viver e de sobreviver de personagens, que em sonoridade ululante se comunicam com um interlocutor imaginário, mendigando amparo a sua melancolia gélida. Não são piados, gorjeios ou trinados peculiares de cada espécie, são verdadeiros cantos uivantes, de desenganos, de quem perdera o aconchego de seu ninho, de seu covil, de sua rústica morada, construída para amenizar o frio nas noites-madrugadas, durante a quadra chuvosa.

Em noite fosca ou de mesmo de luar prateado, não raro estabeleço esse monólogo com esses personagens, cujas vozes lastimosas caem sobre os meus centros nervosos, como presságios reflexivos principalmente quando ouço na hora vesperal, a voz de juriti tristonha no catingote fechado, o pio solitário do nambu espanta-boiada, que ao anoitecer, perdera o contato com sua parceira que caíra em sono vesperal na capoeira, o canto atípico e melancólico do caburé de buraco, o choro sinistro e madrugadenho da Mãe da Lua na solidão que sempre lhe reserva a natureza, e por último a misteriosa acauã, que tem canto noturno sutil e compassado, côa...coã...coã..., ou prenunciando males de guerreira na sua versão de luta, o piado, cuêm...cuêm...cuêm..., devorando a serpente, como um gênio tutelar do homem, do dizer de Raimundo Morais, em “País das Pedras Verdes”.

O cênico desses personagens campônios da rústica natureza me atrai, na forma mais reflexiva como ser humano, e acho não posso deixar de entender, que por razão mesmo, temos um encontro marcado na sutileza de um mudo acordo de convivência, quando proíbo que os desavisados do tempo os mate, os fustigue, os tire do mundo encantado de sua reprodução. É perceptível a pretensão de estabelecer um monólogo quando se aproximam da minha moradia, mesmo ouvindo o latido ou uivos dos cães que denotam suas presenças nos píncaros dos eucaliptos decenários ou nas pontas das estacas de mororó que circundam a choça campônia desse velho e amante escriba do santuário da natureza, no rincão da Chã da Graúna.

Há mistérios a decifrar, pois existe um lenho de reflexão a ser motivado, e a razão interrogativa é simples: Que leva a acauã depois do segundo canto do galo, deixar a segurança do galho seco do angico torto, no entrançado do cipoal catingueiro, vir fazer sinfonia apelativa para um ser que pertence a outra espécie que lhe é hostil? Brancas asas a abrirem-se na mudez de uma provocação transparente, pois, vêem a fresta luminosa ou a réstia receptiva do lampião aceso, a uma distância mínima, cuja preocupação esta nos limites de remover de sua plumagem, resíduos da poeira do tempo, na forma mais despreocupada. Que encanto! Tarefa para os deuses amantes da natureza mãe? Ou só para os amantes dos que habitam a Chã da Graúna? Ou ainda finalmente, para os escribas que sem meandrar, travam no dedilhar dos fios literários um embate titânico para entender esse cênico?

Em retrospectiva de tempos idos, lembrei as velhas histórias do generoso Luiz Eloi de Souza, meu ancestral imediato, que desde minha tenra idade, trazia a máxima da acauã, que em luta com a serpente, ao estirar sua asa era picada, esmorecida transmitia um canto ou piado diferente a sua companheira, e esta de imediato trazia uma espécie de massa ou fécula amarela, ponha no bico da gladiadora e de repente esta voltava à arena silvestre, até dar cabo da serpente. Restava também desse relato a indagação: Que fécula era essa? Onde ia buscá-la?

De outra feita, o sibilo de guerra do caburé, na defesa do seu ninho: Tim..., tim..., tim, tim, tim, isso durante o dia, desafiando qualquer estranho que entre em seu território, sempre em parceria com sua companheira. À noite meã ou madrugada à dentro, ao silvo que também é declaração de guerra a serpente invasora, toma lugar um canto alongado, introvertido, fluido da gelidez da caatinga, quase como um sopro despretensioso, mas vigilante, pois, logo abaixo de sua linha de observação, estão os seus filhotes aquecidos pela mãe caburé, isso tudo também como a acauã, nas cercanias do copiar da Chã da Graúna.

Por último o rasgo solitário e sinistro da Mãe da Lua, a lamentação chorosa, verdadeiro humano de tenra idade, consumindo suas últimas energias apelativas para alguém lhe acudir ou partilhar a individualidade melancólica, não tão perto da choça campônia, pois, o picadeiro escolhido é o entrançado da burra leiteira, que se nutrira nas fendas do rochedo mais próximo. Não tem a essência agourenta da acauã, mas com certeza, mexe com cristãos que assistiram seus filhos morrer sem o batismo da Cruz de Malta. Nos sertões do meu velho Seridó, dá encomendação de missa para amenizar o sofrimento das pequeninas almas pagãs.

Chã da Graúna, em lua crescente/ eras juninas/2013.

• Meu feudo rurícola, onde madorno ouvindo os que habitam os descampados do tempo.

sábado, 22 de junho de 2013

Dupla Romeu e Renato encerra hoje o Arraiá Jardinense, o maior São João do Seridó

A MP Promoções e Eventos encerra hoje, em Jardim de Piranhas, o maior São João do Seridó. O Arraiá Jardinense, que começou na quinta-feira com Amazan, continuou na sexta-feira com Rodolfo Lopes e Roberto Vaneirão, termina neste sábado, 22, com força total. 
 
Quatro bandas sobem ao palco principal da Praça Padre João Maria sem hora para terminar. Quem primeiro se apresenta é o grupo Garotos Forrozeiros, logo após, um dos maiores ídolos do Seridó, o cantor e comediante Kalberg Azevedo comanda o arraiá, porque a meia noite, vai faltar chão com a dupla Romeu e Renato, de São Paulo para o Nordeste.

Pela primeira vez no Seridó, a dupla Romeu e Renato, que já são estrelas dos maiores cruzeiros marítimos do Brasil, cisplatina e parte da Europa, apresenta um dos melhores repertório da música sertaneja universitária. 
 
Cantando junto desde 1991, e com sete discos gravados, Romeu e Renato fazem sucesso em São Paulo e já cantaram juntos com outras estrelas como Daniel, Chitãozinho e Xororó, João Carreiro e Capataz e muitos outros ídolos da música brasileira. A dupla canta hoje em Jardim de Piranhas e amanhã será atração no palco principal do Mossoró Cidade Junina, logo após a apresentação da cantora Paula Fernandes.
 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

É hoje, no Arraiá Jardinense!!!!!


A JOCOSIDADE E INTELIGÊNCIA DE UM VELHO SITIANTE, JUVENAL BARÃO!


Jair Eloi de Souza

A lua penumbrava, mas era ainda o único riso de uma noite embaçada e de sibilos sinistros. O silêncio sempre permeado pelo canto reticente, de um velho galo que dormia empoleirado nas cercanias da choça campônia. E o tilintar compassado dos chocalhos de algumas reses na sua gangorra ruminante. O cênico, uma rústica casa de taipa, cuja cobertura constituía-se de linhas de aroeira centenária, caibros e ripas de pereiro catingueiro. Sobre os quais se assentavam velhas e rudimentares telhas, trazidas da olaria do velho Zeca socó, no barranco do riacho do Amparo. Chão batido, com textura caliçada. As portas de umburana, “arte de Severino de Limpeza, um mestre, misto de pedreiro e carpinteiro à moda antiga”.
Fogão de trempe, uma velha jarra sobre a cantareira forrada de areia ribeirinha, com adereços de copos rústicos, que nada mais eram, do que meias-luas de quengas de coco de coloração preta tosca, já encrostadas pelo uso de servir água e café dependendo da ocasião. Nos fundos da cozinha um centenário jirau, onde queijos prensados de cor amarela escura, prontos para o racha no machado e serem utilizados no feijão macassar passado no valente ou no arroz de leite, feito em tigela de barro.
Nesse cenário, morava um velho sitiante conhecido como Juvenal Barão. Pertencia aos Gonçalves da Ribeira do Rio Piranhas, tinha uma companheira de nome Leopoldina, velha grande e pampa, zoadenta, tiradora exímia de leite de vaca, vinda das bandas do povo arrecursado do Juremá, no sopé da Serra do Brejo do Cruz, coisas da Paraíba sertaneja. Barão, nos tempos de mocidade ombreava os irmãos Ananias Gonçalves e o famoso Cícero Gago, no ofício de amansar burro brabo para a serventia de tropas matutas, no carrego de farinha e rapadura do Cariri.
Usava ceroulas de morim ordinário e desprezava qualquer tipo de cueca. Aldeão fumador de cachimbo em fumo de rolo. Passava a maior parte do tempo na gangorra ruminante de velhos cacos de dentes. De timbre de voz ameaçador, quando se dirigia as pessoas empregando o vocábulo “sujeito!...”. Era mesmo “tosco no trato e generoso nas atitudes”. Corria a década de setenta, a aposentadoria do FUNRUAL havia sido concedida pelo Governo Médice. E como demorava sair o benefício, geralmente os anciãos recebiam a parcela do mês então e todo o atrasado. Não havia banco fácil, guardavam os pecúlios em velhos cafiotes*. Feitos em “madeira de lei” e revestidos com sola ponteada em percevejos de aço.
Alguns facínoras, sabedores dessas botijas* fáceis. Andaram matando os velhinhos, para surrupiar aquelas economias forçadas. Uma certa noite, um sábado em minguante e era setembrina, a primeira madorna* do casal de anciãos já fora cumprida. Havia um pacto de silêncio, cada um ouvindo o bocejo do outro. Alguém se aproxima da soleira* da porta da frente e sem meio termo vocifera: “Juvenal..., ou Juvenal!... me arruma um côco d’água, venho de viagem, estou com sede”. O velho matuto, não fez “ouvido de mercador”, mesmo sob os protestos da velha Leopoldina disse: já me vou sujeito!..., acende a lamparina em queima de querosene jacaré, dirige-se a jarra de barro em Cantareira de craibeiras*, pega o côco, puluuuuungo... afogando-o n’água e encosta na porta para atender. Mas, de forma magistral indaga do intruso, vem de onde... sujeito? Responde o visitante sinistro: Venho da Assembléia dos Bau, Barão. Puuuuf!.., o velho aldeão apaga a lamparina em lampejo e arremata: Quem vem da Assembléia dos Bau, passa nas ías (nas ilhas(ilha) de Aninha Guedes. Lá tem água pra afogar pirarucu sujeito!...Você vem atrás de meus cobres, suma. E assim, o velho Juvenal Barão escapara da morte. E pode continuar a nos ofertar o limbo de sua inteligência e jocosidade mordaz. Pois, morrera aos cento e um anos de idade, esquipando loas para os mais novos, inclusive, para esse escriba de idade meã da Ribeira do Piranhas.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Jardim de Piranhas foi inserido no Sistema Nacional de Cultura

 
Agora é oficial. O município de Jardim de Piranhas já está inserido no Sistema Nacional de Cultura. A publicação saiu no Diário Oficial da União do dia 14, passado. O documento significa um avanço gigantesco, permitindo que o poder executivo receba dinheiro direto do Ministério da Cultura para executar suas atividades artísticas e culturais, assim como acontece, por exemplo, em outras áreas como educação e saúde, no chamado “fundo a fundo”.
No âmbito do município, também já foi criado o Conselho Municipal de Políticas Culturais. A Câmara Municipal deu parecer favorável ao documento no dia 28 de maio e a Lei 734 foi aprovada à unanimidade. No próximo dia 12 de julho, acontece a primeira Conferência de Cultura de Jardim de Piranhas, onde será dada posse aos membros do Conselho e instituídos o Plano, o Fundo e o Sistema Municipal de Cultura.
De acordo com o prefeito Elídio Queiroz, com essas ações realizadas, o município instala, em definitivo, suas políticas públicas de cultura, o que nunca existiu nem havia sido cogitado anteriormente. “O plano tem validade de dez anos, será custeado pelos fundos municipal e nacional de cultura”, explica Elídio, lembrando que para isso, o município precisará criar uma secretaria municipal da área.
Segundo o coordenador de Cultura da Secretaria Municipal de Educação de Jardim de Piranhas, Berg Bezerra, a Prefeitura está fazendo a sua parte, que é criar as leis, mas para que tudo isso funcione é preciso que exista demanda. “Mas nós também estamos cuidando disso, mobilizando as pessoas, os artistas e os movimentos na intenção de fazer consolidar e incentivar as manifestações artísticas, culturais e sociais do município”, completou Berg Bezerra.

Prefeitura de Jardim de Piranhas comprou novos equipamentos para o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS)



A Prefeitura de Jardim de Piranhas comprou novos equipamentos para o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) que há muito necessitava de atenção. Embora seja um dos órgãos mais importantes da Assistência Social do município, muitas vezes o trabalho era prejudicado por falta de material básico. 
Com o investimento, foram compradas 100 mesas, 200 cadeiras, uma geladeira, seis geláguas, um computador, seis armários, quatro birôs, quatro centrais de ar, cinco ventiladores e outros aparelhos necessários para a execução das tarefas diárias. 
De acordo com a coordenadora Daisy Bezerra, o Cras precisava dessa atenção há muito tempo, porque não possuía estrutura, sobretudo durante a realização de eventos. Ela explica que o Centro funciona de segunda a sexta atendendo a 130 idosos, 30 jovens do Projovem, além de todas as famílias em situação de risco que procuram o órgão diariamente. A sede do Cras é ainda o lugar de referência para receber eventos de maior públidco da Prefeitura

Arraiá Jardinense: quinta-feira, tem Amazan e outras atrações!!!!!


quinta-feira, 13 de junho de 2013

Funasa aprova projeto de esgotamento sanitário de Jardim de Piranhas


A Prefeitura de Jardim de Piranhas está sendo convocada pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para apresentar o projeto técnico de engenharia referente ao esgotamento sanitário do município. Os documentos devem ser apresentados até o dia 20 próximo, contendo todos os detalhes finais para que comece a ser liberado.

Jardim é uma dos 85 cidades potiguares contempladas com o benefício, orçado em R$ 16,8 milhões. A obra vai instalar o sistema de esgotamento sanitário em 100% da cidade, acabando com as fossas que poluem o lençol freático e com os esgotos a céu aberto que atraem insetos e provocam doenças.

Atualmente, Jardim de Piranhas tem cerca de 30% dos serviços de saneamento iniciados, mas esse número é insuficiente para que a população seja beneficiada. O prefeito Elídio Queiroz explica que em cada real investido com esgotamento sanitário, se deixa de gastar R$ 4 em saúde pública, o que prova a importância vital desse investimento.

A lista de todos os municípios contemplados no Brasil e no Rio Grande do Norte e a data de apresentação estão disponíveis no link: http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/uploads/2013/06/esgoto.pdf

Requerimentos do vereador Nier Nicolau


Na sessão de hoje, entrarei com requerimento reivindicando o aperfeiçoamento da sinalização viária horizontal e vertical, especialmente a colocação de placas indicativas de nomes de todas as ruas e avenidas de nossa cidade, como também a numeração das casas.
Também entrarei com projeto concedendo medalha de honra ao mérito ao Dr. André Melo Gomes Pereira, Juiz Eleitoral da 59ª Zona Eleitoral - Jardim de Piranhas, pelos excelentes serviços prestados a nossa comunidade.
Nas próximas sessões, tenho já pronto um requerimento solicitando a instalação de câmeras de vigilância, inicialmente no centro e entradas da cidade, o que vai ajudar na segurança dos nossos habitantes.
E, se Deus quiser, vem mais por aí.

Projeto da Estrada da Capela de Santa Rita já está pronto!


A Capela do Santuário das Rosas de Santa Rita preparou Junto a um Engenheiro amigo do Santuário o projeto de início de retomada de posse da Estrada de Santa Rita, o projeto consiste em pavimentar o inicio da estrada colocando uma placa na saída da cidade na altura do início do Corredor do Maracujá indicando o Santuário das Rosas de Santa Rita e desejando as boas vindas em 4 línguas: Português, Inglês, Italiano e espanhol a quem chega, no projeto a pavimentação segue até a primeira casa construída de maneira invasiva e criminosa obstruindo a passagem das pessoas, o calçamento da estrada não só melhorará o trafego de veículos e pedestres como também garantirá que nenhuma outra construção seja erguida no terreno da estrada, como é um lugar de Romarias e constantes visitas e incentivo ao turismo religioso nada mais justo do que 3 belos canteiros com grama e flores ornamentais, na iluminação o projeto contempla cada canteiro com um poste imponente de 8 metros de altura contendo em sua haste 3 luminárias cada poste, deixando assim a estrada bem iluminada gerando uma sensação de segurança a todos os moradores do bairro e as pessoas sejam elas devotos ou peregrinos que desejaram visitar ou participar de alguma atividade religiosa no santuário no período da noite, após a execução do projeto será preciso todo um empenho da Prefeitura para a medida que for retirando os moradores ou seja os posseiros das casas que as mesmas possam irem sendo demolidas e o calçamento sendo continuado, totalizando assim o fim de um problema que enfrentamos a anos, O projeto custará em torno de R$ 16.000 mil reais e contará com a apoio da iniciativa privada, da paroquia de Nossa Senhora dos Aflitos e da Capela de Santa Rita que com certeza dará também sua parcela de colaboração, ou seja basta somente agora a boa vontade da Câmara de Vereadores e do Prefeito Elídio Queiroz para o projeto sair do papel, além disso o que é 16 mil reais para uma prefeitura e uma Câmara de vereadores em? o acidente com quase uma vítima fatal em maio desta ano 2013 por ocasião da Festa de Santa Rita, foi sem dúvida a gota d'água da espera dos devotos pela justiça e pelo poder público municipal, se a estrada não for desobstruída o problema poderá ganhar grandes vulto social tendo em vista a grandiosidade da festa de Santa Rita nos dias atuais, ela é a 2ª maior festa religiosa do município o público da festa este ano ultrapassou as 12 mil pessoas, o Santuário pede a colaboração de toda a imprensa de Jardim de Piranhas em especial nossa rádio Vale do Piranhas com seus valorosos repórteres, como também os blogs do município, enfim a cada uma pessoa devota ou não, a cada Jardinense que poder fazer um julgamento da situação e na sua consciência justa, lúcida e honrada separe os que são dignos e coerentes daqueles qe sempre foram servis, gananciosos e interesseiros, é o próprio Deus clamando por justiça é a estrada da fé que estão querendo nos tirar, Junte se a nós LUTE! contamos com você. Vamos juntos cobrar, do Prefeito, dos vereadores, das autoridades, chegou a hora, não da mais pra esperar!
Fonte: Santuário das Rosas de Santa Rita

Chuvas alagam ruas e inundam casas em João Pessoa

Um trecho do Retão dos Bancários ficou interditado, segundo a Semob.
Casas foram inundadas no bairro Valentina de Figueiredo.


Avenida Sérgio Guerra, nos Bancários, ficou debaixo de água e um trecho teve de ser interditado (Foto: Walter Paparazzo/G1)Avenida Sérgio Guerra, nos Bancários, ficou debaixo de água e um trecho teve de ser interditado (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Os moradores de João Pessoa enfrentam o segundo dia consecutivo de transtornos por conta das chuvas na manhã desta quinta-feira (13). No bairro do Varadouro, próximo à Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), alguns pontos ficaram alagados e o fluxo de veículos na área ficou lento. Pedestres e motoristas que passaram pelo Parque Solon de Lucena, a Lagoa, no Centro, também tiveram problemas para se locomover. Motoristas de carros pequenos enfrentam dificuldades para transitar.
Moradores da Comunidade Santa Bárbara, no bairro Valentina de Figueiredo, relataram diversos transtornos, como inundação de casas. No entanto, a Defesa Civil desde a quarta-feira (12) havia registrado apenas seis chamados sem gravidade.
O trânsito também ficou lento no bairro do Varadouro, próximo à CBTU (Foto: Walter Paparazzo/G1)O trânsito também ficou lento no bairro do
Varadouro, próximo à CBTU
(Foto: Walter Paparazzo/G1)
Pontos complicados Segundo a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob), um trecho da Avenida Sérgio Guerra, a principal dos Bancários, próximo a uma autoescola, está interditado. A alternativa para motoristas são a rua Rosa Lima, no sentido bairro-Centro e a rua Flamboyant, no sentido Centro-bairro.
Ainda de acordo com a Semob, o trânsito também está lento na rua Francisco Brandão, ao lado da Companhia de Habitação Popular (Cehap). O trânsito da rua flui apenas por uma faixa. No trecho que liga os bairros de Mangabeira e Valentina de Figueiredo, o trânsito estava interditado até as 8h20 desta quinta-feira.
Na Avenida Epitácio Pessoa, no cruzamento com a rua Prefeito José Leite, um carro derrubou um semáforo e agentes de mobilidade foram acionados para disciplinar o trânsito no local. No viaduto do bairro do Cristo o trânsito estava congestionado nas ruas paralelas.
Na Avenida Beira Rio o trânsito estava congestionado no sentido Centro-bairro. As informações tiveram última atualização pela Semob às 8h20.
Comunidade teve casas inundadas
Moradores da Comunidade Santa Bárbara, no bairro Valentina de Figueiredo, contaram que tiveram as casas inundadas. O rio transbordou e os transtornos foram inevitáveis.

"A maior parte das casas está rachada e prestes a cair. O que nós queríamos de mais imediato era que a prefeitura elevasse a ponte para evitar esse transbordamento", disse Claudenor Farias, um dos moradores da comunidade.
Lagoa do Parque Solon de Lucena transbordou e veículos pequenos tiveram dificuldades para transitar no anel interno  (Foto: Walter Paparazzo/G1)Lagoa do Parque Solon de Lucena transbordou e veículos pequenos tiveram dificuldades para transitar no anel interno (Foto: Walter Paparazzo/G1)
 

terça-feira, 11 de junho de 2013

Jardim de Piranhas já vacinou 60% do público alvo contra a Paralisia Infantil

A secretaria de Saúde de Jardim de Piranhas já atingiu 60% do público alvo na campanha contra a Paralisia Infantil. A vacinação teve início neste sábado, 8, e segue até o dia 21 de junho, com a meta de atingir 95% das crianças de seis meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias), em todo o município.

A meta está sendo alcançada porque a Prefeitura montou um trabalho conjunto envolvendo todas as equipes de saúde disponíveis e iniciando a cobertura da zona rural antes do dia D. O atendimento nas comunidades rurais teve início no dia 4, e está sendo realizado em parceria com os Agentes Comunitários de Saúde de cada localidade.

A abertura oficial da vacinação (o dia D) aconteceu na Equipe da Estratégia Saúde da Família I e contou com a presença dos profissionais de saúde e das crianças do Município. Em toda a cidade de Jardim de Piranhas cinco postos de vacinação estão abastecidos para realizar a imunização contra a poliomielite.

Entenda

A paralisia infantil, ou poliomielite, é uma doença infectocontagiosa viral aguda que pode provocar sequelas permanentes ou levar à morte. O único reservatório da poliomielite é o homem. Acomete, em geral, os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principal característica a flacidez muscular, mas com sensibilidade preservada. A vacina confere proteção contra os sorotipos 1, 2 e 3, e sua eficácia é em torno de 90% a 95%, com a administração das três doses. Este é o 34º ano de campanha nacional de vacinação contra a pólio e o 24º ano sem a doença no país.

Elídio Queiroz anuncia mudança no secretariado de Jardim de Piranhas

O vice-presidente do Partido dos Trabalhadores de Jardim de Piranhas, José Humberto Costa Dutra, foi convidado pelo prefeito Elídio Queiroz para assumir a secretaria municipal de Obras e Serviços Urbanos. A medida foi tomada depois que Gilvan Juvenal entregou o cargo no último sábado, alegando dificuldades pessoais. Humberto é uma sugestão de grupo, visto que o PT é parceiro direto da administração sendo o partido que indicou o vice na chapa majoritária.
Elídio Queiroz lamenta a saída de Gilvan e também do secretário de Turismo, Esporte e Lazer, Siderley Medeiros, mas compreende a dificuldade que é atuar na gestão pública no Brasil. Segundo ele, para pessoas dinâmicas como são os ex-secretários, a morosidade do serviço público ocasionada por uma série de leis, regras e impedimentos legais acabam sendo frustrantes, visto que nada pode acontecer sem que antes seja vencida toda uma burocracia. “Para ser gestor é preciso ser técnico, mas também político, afinal de contas estamos lidando com a burocracia brasileira, mas acima de tudo, com pessoas, cada uma com uma opinião diferente e é preciso ter pulso para gerenciar tudo isso”, explica.
O prefeito agradece o empenho e a dedicação prestados por Gilvan e Siderley e reconhece o esforço de ambos na execução de suas atividades. Elídio esclarece que esse movimento administrativo faz parte da acomodação da gestão e que acontece em todos os municípios. “O importante é que nenhuma das mudanças que têm acontecido param ou travam o andamento de nossa gestão, tanto que já indicamos um novo secretário de Obras e, muito em breve, anunciaremos outro nome para o Turismo. O município não pode parar porque ele é maior que qualquer decisão pessoal ou política”, destaca Elídio Queiroz.

O TEMPLO SOB LUZES E A ALEGRIA QUÃO AS BODAS DE CANAÃ!...

A voz estava rouca, o semblante parecia macerado pelo tempo da longa travessia. Vozes e olhares em crina acesa, pois a pregação em terras alhures, gerara uma certa desesperança e a estação da saudade nas terras do nunca mais, se nutrira no conforto das comunidades onde fazia sua pregação. A vida do pregador de boas novas, não é diferente daquele que pregara no deserto, tendo como alimento apenas o mel silvestre. Nem do outro que subiu o púlpito no Areópago ateniense, para falar do Deus universal diante de uma sociedade politeísta, mas que em estado de dubiedade, pois, dentre tantos deuses, ainda assim, havia uma lápide ao Deus desconhecido. Que veria ser o Deus de São Paulo, o nosso Deus onipotente, onisciente e onipresente. 

O pregador é um iluminado. Pois seu papel é de um pastor, cuja missão só tem nobreza se todos os cordeiros retornarem para dormir. Nada vale a mansidão e dormência do rebanho em aprisco, se um ou dois cordeirinhos ficaram presos no rochedo a mercê da matilha de cães vorazes ou de lobos uivantes. O sofrimento dos indefesos cordeiros perdidos, tem mais simbologia do livre penar para o pastor, do que o cênico do acordar são de todo o rebanho. A dor embora particularizada em um ou dois membros da comunidade, tem devastação coletiva, e aquele rebanho nunca terá de volta a paz nos campos abertos, pois, seu pastor também ficará doente, e vai padecer na estação da melancolia para sempre.

Delfino como pessoa e como padre tem amor telúrico. A vida para ele é uma saga. O seu começo sempre foi a cumplicidade com as gentes de sua província sertaneja. Custa-lhe caro a matina em terras nunca dantes navegadas. Não é que lhe falte a resina do bom pastor, mas lhe sobra o laço do bem-querer com os povos que lhe vira nascer para a vida e para a missão sacerdotal.

A você Delfino, nossas melhores intenções para uma longa e profícua pregação ao seu lado.

Fonte: Jair Eloi de Souza

sábado, 8 de junho de 2013

Prefeitura de Jardim de Piranhas retoma obra de unidade de saúde paralisada há três anos


A prefeitura de Jardim de Piranhas recomeçou as obras da Unidade Básica de Saúde (UBS) da rua Benjamim Constant que tinha sido paralisada pela gestão anterior desde 2010. Quando parou, o serviço tinha caminhado apenas 20%. O prefeito Elídio Queiroz disse que, com a retomada, será revisado o que foi iniciado e concluído todo o projeto em 100% num prazo máximo de 90 a 120 dias 
Depois de pronta, a Unidade Básica atenderá aos pacientes de pelo menos dois bairros, desafogando a Unidade Mista Francisca Pereira Mariz, que tem como competência apenas o atendimento de urgência e emergência. De acordo com Elídio Queiroz, esse trabalho é mais um passo no processo de reestruturação do sistema municipal de Saúde. “Encontramos muitas dificuldades na Saúde ao assumirmos o comando do município, mas, aos poucos, estamos estruturando o setor e ampliando as opções de atendimento do município”, completou Elídio Queiroz.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

LANÇADA A SEMENTE, UM SONHO POR NOVO AMANHECER!

Jair Eloi de Souza

Os ramalhetes em verde samambaia, eram conduzidos pelas pequeninas criaturas em fila indiana, como se fossem presentes de papai Noel. Na verdade não eram bem ramalhetes colhidos nos descampados do tempo. As mãos que os seguravam, eram inocentes, não sabiam que carregavam a vida, pois, a germinação ocorrera, e aquelas mudas jovens de jucazeiros, sabiás e angicos, tinham uma vocação de serem acolhidas no horto da estação do verde, das bromélias, na grota sutil. Alguns dos pequeninos desengonçados, mas fiéis à tarefa de cumprir a missão, esboçaram um choro contido. As lágrimas e os flocos de suor molhavam as roupas simples. A cena me comovera, e minhas lágrimas foram acantonadas na estação da mudez, da reflexão. Eu indagava de mim mesmo. Porque só na ante-sala da velhice, a minha geração despertara para afagar a natureza? E aqueles "les petits enfants"*, já estavam nas ruas defendendo o direito de viver como nossos antepassados viveram?
por falta de gestos desse quilate, as velhas oiticicas da brava Severina de Justiniano, no Riacho do Saco, bem alí na biqueira da escola de Dona Margarida, foram talhadas a machado e queimado a fogo o seu lenho mais denso. Oiticicas duo-centenárias, tri-centenárias, cuja oferenda, era nos limites de dar sombras frias, frutos, óleo, e aconchego às formidáveis jandaíras, de onde minha guerreira mãe, colhia mel para remediar a tosse-brava que atormentava os pequeninos daquela época.
Assim, foi o fechamento da Semana do Meio Ambiente, com os bravos e heróis infantes roubando a cena de melhores atores. Ponto para as sacerdotisas da educação. Ví algumas delas, limpando o rosto de seus pupilos. Não era em sí um lampejo de civilidade e de bons ensinamentos, era um rasgo de ostentação em defesa da causa ambiental. Nossos agradecimentos também a essas heroínas do desasnar infantil.

Os ventos de travessia estão indo embora. Esperemos que os talhos na madeira
e o fogo nos arvoredos cessem. A mâe-da-lua não precisam chorar porque não encontrou alimentos noturnos; Os lobos também precisam uivar namorando e não correndo para não ser queimados vivos!

Arriba "Les petits enfants".

AGRADECIMENTOS: Nosso obrigado às Secretarias Municipais: Educação na pessoa de Ália Einer, Coordenadoras e Professores; Assistência e Promoção Social, na pessoa de Cristina e sua equipe, Saúde na pessoa Jeanne, Cordélia e os que fazem a saúde; Obras com foco para Gilvam; e a nossa equipe: De Assis pela sua militância, e as abnegadas meninas: Luzia, Macielle e Prissila.

Nosso agradecimento maior vai Para o Prefeito Elídio Araújo de Queiroz, razão da nossa escolha à frente da SEMMA. Espero continuar tendo o seu o apoio Prefeito Elídio, para o "Dia 14 DE AGOSTO - DIA MUNDIAL DE COMBATE À POLUIÇÃO". Jardim de Piranhas, nossa terra, vai sediar pela primeira vez: A Reunião da Associação Nacional do Meio Ambiente - ANAMAM- Lugar conquistado no voto, após defesa de cada Município do Rio Grande do Norte.

*Crianças em francês.

Prefeitura de Jardim de Piranhas realiza capacitação de equipes da saúde

A Secretaria Municipal de Saúde de Jardim de Piranhas ofertou nesta quinta feira, 6, uma capacitação sobre o calendário vacinal para os profissionais de saúde das Estratégia Saúde da Família (Agentes Comunitários de Saúde, Técnicos de Enfermagem e Enfermeiros). A capacitação se deu através de uma exposição dialogada sobre os tipos de vacinas ofertadas pelo Ministério da Saúde, detalhamento de cada doença prevenida e exercícios com simulação de situações com regras e exceções do esquema vacinal.
O Ministério da Saúde criou o Programa Nacional de Imunização (PNI) que disponibiliza de uma grande rede de vacinas contra as principais doenças que cometem a população nacional, em especial as crianças. Visto a importância dos profissionais de saúde conhecerem e acompanharem as atualizações frequentes desse Programa.
Jardim lança campanha contra Paralisia Infantil
O trabalho de orientação dos profissionais da Saúde de Jardim de Piranhas tem ainda o objetivo de preparar as equipes da Saúde da Família para a campanha municipal contra a Paralisia Infantil que acontece de sábado, 8, até o dia 21 de junho. O público alvo desse trabalho são as crianças de seis meses a cinco anos. A meta no Brasil é vacinar 12,2 milhões, o que corresponde a 95% da população alvo de 12,9 milhões de crianças no País.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Jardim de Piranhas encerra semana do Meio Ambiente



A prefeitura municipal de Jardim de Piranhas por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, encerrou nesta quarta-feira, 5, a Semana Municipal de Meio Ambiente. O evento realizado no auditório do Cras reuniu uma multidão para participar do último dia de atividades. 
A Semana começou às 07h30 com concentração na praça Plínio Saldanha. Em seguida houve desfile pelas ruas da cidade ao som da banda filarmônica José Raimundo Cavalcanti. Os participantes levaram mudas de espécies nativas da região até a sede do CRAS. Às 08h15 o grupo Ciranduís de Teatro realizou apresentação teatral com o espetáculo os sete constituintes - os animais tem razão. Às 09h00, o secretário de Meio Ambiente, Jair Elói de Souza realizou palestra com o tema “Ações para preservação do Meio Ambiente”. 
Para Jair Elói, a Prefeitura realizou um evento com austeridade, mas de simbologia ímpar. “O grau de conscientização dos grupos que realizaram apresentações mostra que estamos preparados para atuar muito bem nesta área”, destacou. De acordo com ele, a Semana de Meio Ambiente representou um momento importante na história da preservação dos recursos naturais do município. “Dentro dos limites de nossas condições, ofertamos uma possiblidade de discussão, não só no contexto da Secretaria de Meio Ambiente, mas de toda a estrutura da Prefeitura”, completou. 
O ponto máximo do evento aconteceu na segunda-feira, 3, quando a comunidade, escolas, escoteiros e entidades desceram ao rio Piranhas para realizar uma limpeza simbólica de suas margens.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Peixe com focinho de porco capturado no Rio Grande do Norte! Farsa?

Foto de um peixe com características de um porco que teria sido pescado em uma cidade do Rio Grande do Norte. Mas será que essa história é verdadeira ou falsa? Descubra aqui!
A imagem do “peixe-porco” apareceu em diversos sites e blogs com a notícia de que o bicho teria sido encontrado em maio de 2013 por pescadores na zona rural da cidade de Antonio Martins, no Rio Grande do Norte. De acordo com a manchete, o estranho animal mutante teria deixado a população em pânico.
Estamos falando dessa possível mutação genética:
Peixe com focinho de porco teria sido pescado no Rio Grande do Norte! Será verdade?
Peixe com focinho de porco teria sido pescado no Rio Grande do Norte! Será verdade?

Verdadeira ou farsa?

De fato, existe um peixe-porco na natureza, mas ele não tem nada a ver com esse bicho aí da foto. A imagem é falsa!
Ao que tudo indica, a falsa notícia foi publicada pela primeira vez em um blog de humor de língua inglesa Mekubal no dia 21 de fevereiro de 2013. E, daí, se espalhou pela rede.
No dia 1º de abril, o jornal francês L’Indépendant fez uma brincadeira com seus leitores em homenagem ao dia da mentira e publicou uma notícia falsa de uma dupla de pescadores que havia pescado um peixe com “cara” de porco nas margens do Rio Têt, na França.
Adivinhe só qual foi a imagem do peixe-porco usada na notícia falsa? Sim, essa mesma montagem!
Pegadinha do dia da mentira do jornal francês L’Indépendant usando a fotomontagem do peixe-porco! (reprodução)
Pegadinha do dia da mentira do jornal francês L’Indépendant usando a fotomontagem do peixe-porco! (reprodução)

Analisando a manipulação

Abaixo, podemos ver na fotomontagem ampliada as marcas deixadas pela colagem da cabeça do porco no peixe:
peixe-porco_analise