segunda-feira, 18 de março de 2013

A estranha corrente do TELEXFREE

Mais de 75 mil potiguares já integram a rede Telexfree, que pode gerar ganhos milionários, mas é apontado como suspeito pelo governo federal; NOVO JORNAL acompanha reunião em Natal, marcada pela presença dos carrões dos participantes; estimativa é que grupo tenha movimentado, desde que chegou, mais de R$ 40 milhões no RN

O clima entre os que estiveram reunidos quarta-feira passada no Cuxá Recepções, no bairro de Lagoa Nova, era de júbilo, quase euforia, por parte de uns e muita esperança por parte de outros. Estavam ali centenas de pessoas interessadas no que acreditam ser o grande negócio do momento. A reunião que o NOVO JORNAL acompanhou não era de qualquer religião ou algo parecido, mas de inúmeras pessoas que já integram ou querem passar a fazer parte do Telexfree.
Foto: Fábio Cortez/NJ.
Fábio Cortez/NJ
Centenas de interessados em conhecer a rede se reuniram em casa de recepções de Natal

Em todo o Rio Grande do Norte, segundo a empresa, cerca de 75 mil pessoas participam do que ela trata como “marketing multinível binário finito”. No país são mais de 540 mil pessoas, que correspondem a 90% dos clientes mundiais da Telexfree, que foi aberta em 2002 nos EUA e em fevereiro do ano passado chegou ao Brasil. Países como Canadá, Espanha, Chile, Portugal, Itália e França também possuem representantes.
Tendo por base somente os valores de investimento mínimo que cada pessoa precisa aplicar para se tornar um dos divulgadores, como são nominados os integrantes, que giram em torno dos R$ 580, é possível calcular que os potiguares já teriam movimentado uma fortuna - cerca de R$ 43,3 milhões.
Como a sede da Telexfree é localizada nos EUA, os valores de adesão e dos pacotes de VoIP (Voice over Internet Protocol), chamadas telefônicas pela internet, que é o produto oferecido no sistema, são tratados em dólares (US$). Para se tornar um divulgador, é preciso aderir à empresa, pela qual é cobrado US$ 50 por um contrato de um ano.
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