quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Barragem de Assú tem menos de 40% de sua capacidade

  Fonte: Robson Pires
barragem assu df 
Jornal De Fato – O maior reservatório de água doce do Rio Grande do Norte, a barragem Armando Ribeiro Gonçalves, em Assú, está com menos de 38,95% de sua capacidade. De acordo com os técnicos, é o menor nível em 30 anos de sua história.

Jardim de Piranhas: Elidio libera liderados para a chapa proporcional

Fonte: Robson Pires
elidio 23Na cidade de Jardim de Piranhas o prefeito Elídio Queiroz (PSD) deixou seus aliados livres para escolherem os candidatos que desejarem votar na chapa proporcional nas eleições do próximo ano. O nome do ex-deputado estadual Álvaro Dias (PMDB) vem sendo recebido com simpatia pelos aliados de Elídio.

Dilma sai à frente na disputa pelos palanques do NE

A presidente Dilma Rousseff (PT) largou na frente na montagem de palanques de apoio na região Nordeste, reduto eleitoral do governador de Pernambuco e possível adversário em 2014, Eduardo Campos (PSB). A petista deve ter candidaturas aliadas estruturadas nos nove Estados e dois nomes na disputa majoritária em pelo menos quatro (Maranhão, Ceará, Alagoas e Paraíba).
Eduardo Campos planeja lançar candidatos em todos os Estados da região, mas sem perspectiva de duplo apoio em nenhuma praça. Aécio Neves (PSDB-MG) deverá contar com nomes aliados nos nove Estados, mas os tucanos enfrentam dificuldades para montar palanques sólidos nos maiores eleitorados.
É nesse eixo que Dilma aposta suas fichas. Ela terá aliados tidos como competitivos na Bahia (26% do eleitorado da região), Pernambuco (17%) e Ceará (16%).
O problema para os petistas é que a saída de Campos da coalizão governista e o consequente lançamento do seu nome ao Planalto cria barreira para que ela repita o feito de 2010, quando obteve no segundo turno 70% dos votos válidos no Nordeste.
Reeleito governador com 83% dos votos válidos em 2010, Campos tem o principal palanque em seu Estado, mesmo não tendo ainda definido o nome que irá apoiar para a sua sucessão.
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Robinson diz que o perfil do novo governador deve ser de “trabalhador”

O vice-governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), revelou na entrevista da Radio Cidade 94FM que não vai ficar assistindo a montagem das articulações do PT com o PMDB no Estado. Ele disse que não teme essa união, já que irá apresentar o seu projeto para o povo. “A discussão não é de nomes, mas de projeto”, disse.
“Candidatos com perfil carismáticos eram Micarla e Rosalba, e deu no que deu. O povo não quer um governador que fique sorrindo, quer que trabalhe”, disse.
robinson feira

Prefeito de Jardim de Piranhas votará em Robinson, Fábio e Wilma de Faria em 2014


Fonte: Robson Pires
robinson TNO prefeito de Jardim de Piranhas, Elídio Queiroz, votará em Robinson Faria para o governo do Estado em 2014 e em Fábio Faria para deputado federal. Para o senado o nome deverá ser o da ex-governadora Wilma de Faria (PSB).

domingo, 20 de outubro de 2013

Definição sobre pagamento do estado só próxima semana

  Fonte: Robson Pires
A governadora Rosalba Ciarlini afirmou que apenas na próxima semana definirá como ocorrerá o pagamento do funcionalismo referente ao mês de outubro. Com a queda do Fundo de Participação dos Estado no mês, índice que chegou a 6%, a equipe econômica do Governo demonstra apreensão sobre como arcará com o salário do funcionalismo e em dia.

No RN, “é preciso tirar leite de pedra”

A crise econômica insiste em penalizar Estados e Municípios. Consequência, como todos já sabem, da bondade do Governo Federal com o bolso alheio. Na hora em que a União oferece renúncia fiscal da principal fonte de composição dos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM), o prejuízo atinge as unidades da Federação.
O Rio Grande do Norte, que vem sofrendo mês a mês, já contabiliza mais de R$ 300 milhões de frustração de receita, atingindo não apenas os serviços, mas principalmente o compromisso de manter em dia a folha de pessoal.
Em setembro, 8% dos servidores públicos, que recebem mais de R$ 3 mil, só tiveram seus salários depositados em conta no dia 10 de outubro. O risco de voltar a acontecer agora em outubro é iminente. As previsões são pessimistas, depois que a União alertou para nova frustração de receita do FPE.
O Estado esperava embolsar neste mês R$ 227,016 milhões, mas vai baixar no cofre apenas R$ 174,09 milhões. Uma queda de mais de R$ 52 milhões. Por consequência, a folha de pessoal, que chega a quase R$ 298 milhões, fica ameaçada de comprometimento.
A escassez de caixa obriga a Secretaria do Planejamento encontrar meios para completar a conta, que seria da arrecadação própria. De fato, o Tesouro Estadual tem registrado crescimento na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS), porém a elevação supera a queda nos repasses federais.
Ademais, o bolo do ICMS é dividido com os municípios, também atingidos pela crise econômica.
Várias prefeituras potiguares estão com salários atrasados, débito com fornecedores e pouca esperança de mudança do cenário. Aliás, os prefeitos de todo o País lutam pelo aumento de 2% para o FPM, como forma de amenizar as dificuldades.
Pois bem…
Esse é o quadro nu e cru da saúde financeira do Estado, que exige do Governo a capacidade de honrar seus compromissos e realizar as demandas reclamadas pela população, mesmo com pouco dinheiro em caixa.
É como diz a nossa gente sertaneja: “É tirar leite de pedra”. Ou como reclamam os da cidade: “É preciso matar um leão todo dia”.
Por César Santos

Parte do dinheiro da Telexfree é liberada pela Justiça

A Telexfree (Ympactus Comercial Ltda.) teve mais uma vitória no judiciário acreano. A juíza Thaís Borges, da 2ª Vara da Comarca de Rio Branco, autorizou na sexta-feira, dia 18, a liberação de parte do dinheiro bloqueado da empresa. A quantia não foi revelada e será usada para sanar dívidas da construção de um hotel no Rio de Janeiro por parte dos sócios da Telexfree. O dinheiro será transferido diretamente para a empresa responsável pela edificação do empreendimento.
As atividades da empresa continuam proibidas e os investimentos por parte dos divulgadores também continuam “congelados” até a decisão da magistrada. A Telexfree, que vende planos de minutos de telefonia de voz sobre protocolo de internet (VoIP na sigla em inglês), foi proibida de operar no final de junho por acusação de praticar pirâmide financeira. A operação do negócio está bloqueada, por tempo indeterminado, a pedido do MP-AC (Ministério Público do Acre).
“A cada dia que passa, a Justiça está sendo feita no sentido amplo da palavra”, disse um dos advogados da Telexfree no Acre, Roberto Duarte. Nas últimas semanas, os advogados da Telexfree têm obtido muitas vitórias nos tribunais. Quatro processos já foram autorizados pelo judiciário acreano para análise no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e STF (Supremo Tribunal Federal).

Coca boliviana rende US$ 12 bilhões; 80% para o Brasil

Cocaína boliviana já atingiu 99% de pureza e são comercializadas 250 toneladas por ano


Do ex-ministro da Justiça da Bolívia Luiz Vazquez para a coluna: hoje, 54 mil famílias vivem da plantação legal de coca – cerca de 200 mil pessoas – cujo plantio é voltado exclusivamente para a fabricação da droga em refinarias. A cocaína boliviana já atingiu 99% de pureza e são comercializadas 250 toneladas por ano – 80% disso para o Brasil, e os outros 20% para Estados Unidos e Argentina. O quilo da droga boliviana vale duas vezes e meia o quilo do ouro. Isso remete a US$ 12,7 bilhões por ano em negócios escusos. Os dados inéditos serão revelados em breve por parlamentar boliviana.

Estamos todos virando black blocs

“Se não saímos mascarados nas ruas, ficamos escondidos em casa, atrás de pseudônimos, a usar nossos teclados para agredir as pessoas. Postando na rede os nossos coquetéis molotov. Quebrando dali as nossas vidraças”
Sou jornalista, não apenas por formação profissional, mas por espírito. Muito, muito antes de sair da faculdade com o diploma debaixo do braço, eu já era jornalista. Pela curiosidade incontrolável. Pelo cacoete de sempre tentar me distanciar das pessoas e das coisas por um tempo para poder vê-las e compreendê-las melhor. Pelo esforço imenso que sempre fiz para não ter preconceitos. Pelo gosto, pelo bom debate inteligente. E, é claro, pela defesa incondicional da liberdade de expressão, guardados os excessos, para os quais o caminho correto sempre será a Justiça.
Assim, é evidente que discordo profundamente, frontalmente, totalmente, dos posicionamentos dos artistas do grupo Procure Saber quanto à questão das biografias não autorizadas. Como muita gente, também tenho me espantado muito ao ver sair da boca desses artistas argumentos que eu realmente não esperava deles.
Agora, não será por isso que eu vou deixar de ouvir e de admirar o trabalho de gente como Chico Buarque, Milton Nascimento, Caetano Veloso e Gilberto Gil. Não será por isso que vou renegar a importância profunda que eles tiveram para a minha formação cultural.
Que sem os versos de Chico Buarque, eu não teria chegado aos versos de Vinicius de Moraes. E daí aos de Drummond, Manoel Bandeira… Que sem Milton, eu não teria ido às Geraes. E das Geraes chegado a Guimarães Rosa. Sem a descoberta do tropicalismo de Caetano e Gil, talvez eu não fosse chegar aos modernistas, a Oswald de Andrade, a Mario de Andrade, ao seu Macunaíma. Talvez não fosse apresentado a Glauber Rocha. Certamente em vários momentos das suas vidas, todos esses citados – e muitos outros artistas que admiro – fizeram e disseram coisas que eu não faria e das quais discordo frontalmente. O que não me faz deixar de admirá-los.
E aqui chego ao ponto: até quando vai durar essa maldita era da desqualificação absoluta daqueles de quem discordamos? Eu li gente no Facebook citando a frase de Caetano Veloso em Sampa (“Narciso acha feio o que não é espelho”) para criticá-lo pela posição contra as biografias não autorizadas. E emendando em seguida que Caetano virou um chato que só fala besteira (“Narciso acha feio o que não é espelho”).
O ser humano nunca teve como hoje tanto espaço para debater e expor suas ideias. E nunca foi tão raso e preconceituoso ao fazer isso. Eis o paradoxo do nosso tempo. Quem quer que elogie o governo e o PT vira automaticamente de esquerda e progressista. Quem quer que critique o governo e o PT pelo que for é de direita e reacionário. As mesmas frases podem ser ditas em sentido inverso, trocando o PT pelo PSDB.
Dependendo do time político para os quais torçam, tudo o que façam ou digam torna-se automaticamente perdoado por suas respectivas torcidas. E motivo de ataque para a torcida adversária. Em vez de debates, trocas de insultos. Imensas pedradas virtuais. Cada computador, uma trincheira.
No fundo, não espanta que as ruas andem infestadas de malucos insanos, quebrando vidraças, tocando fogo em automóveis, jogando coquetéis molotov em prédios públicos e monumentos. No fim, os black blocs talvez sejam apenas a manifestação física daquilo que há tempos já vínhamos nos acostumando a fazer no mundo virtual. Quantas vezes eu li aqui mesmo nos comentários feitos neste Congresso em Foco leitores pregando que “tem que quebrar tudo”, “tem que jogar uma bomba no Congresso” e outras coisas do gênero?
Viramos isso. Essa horda. Se não saímos mascarados nas ruas, ficamos escondidos em casa, atrás de pseudônimos, a usar nossos teclados para agredir as pessoas. Postando na rede os nossos coquetéis molotov. Quebrando dali as nossas vidraças.
E ajudando a reproduzir um tempo em que as nuances, os detalhes, são esquecidos na ânsia da simplificação apressada. Tudo é branco ou preto. Vermelho ou azul. Progressista ou reacionário. Um mundo ao qual reagimos apertando ou não um botão. “Curtindo” ou não “curtindo”.
Eu não quero cair nessa. Discordo inteiramente deles na questão das biografias. Mas Chico, Milton, Caetano e Gil continuarão sempre tocando no CD do meu carro. E me emocionando do mesmo jeito.

Lançado projeto suprapartidário por um novo Brasil

Ideia é reunir os parlamentares mais bem avaliados com representantes da sociedade civil e especialistas em torno de grandes temas nacionais. Discussões podem resultar na apresentação de propostas legislativas
Congresso em Foco
Cristovam, Sylvio, Simon e Randolfe, no almoço ao qual compareceram nove parlamentares, de diferentes partidos
Um encontro realizado ontem no restaurante Olivae, em Brasília, costurou as linhas gerais de um projeto ambicioso. Promover um debate suprapartidário entre as lideranças mais bem avaliadas do Congresso Nacional, personalidades de diferentes áreas e a sociedade com a pretensão de propor soluções concretas para os grandes problemas nacionais. A ideia nasceu de parlamentares agraciados este ano com o Prêmio Congresso em Foco, e o Congresso em Foco aceitou o desafio de viabilizá-la.
Debates nas principais capitais do país, com transmissão ao vivo pela internet, contemplarão temas tradicionalmente negligenciados pelo Parlamento brasileiro e que voltaram à tona com as manifestações deflagradas em junho, como educação, saúde, previdência, mobilidade urbana, combate à corrupção e à criminalidade e desenvolvimento econômico sustentável.
As discussões serão realizadas a partir de março, e os seus resultados serão reunidos em livro e, conforme sugestão aprovada pelos parlamentares participantes do almoço de ontem na 405 Sul, convertidos em propostas legislativas a serem apresentadas no Congresso.
Nove parlamentares prestigiaram o lançamento do projeto: os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Cristovam Buarque (PDT-DF), Pedro Simon (PMDB-RS) e Randolfe Rodrigues (Psol-AP) e os deputados Alessandro Molon (PT-RJ), Chico Alencar (Psol-RJ), Jean Wyllys (Psol-RJ), Marcus Pestana (PSDB-MG) e Paulo Teixeira (PT-SP). Os senadores Humberto Costa (PT-PE), Ana Amélia (PP-RS), Delcídio do Amaral (PT-MS) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) se desculparam pela impossibilidade de comparecer, mas afirmaram apoio à iniciativa.
O fundador do Congresso em Foco, Sylvio Costa, apresentou um esqueleto da ideia, que foi enriquecida com diversas sugestões de aprimoramento, tanto em relação aos temas a serem tratados quanto ao formato do projeto, cujo nome provisório é “Brasil em foco”. Em 2014, ele substituirá o Prêmio Congresso em Foco, que não será realizado no ano que vem em razão da coincidência com a campanha eleitoral (o prêmio será retomado em 2015).
A conexão entre o prêmio e o novo projeto é forte. Os parlamentares premiados, além de participarem dos debates a serem realizados, atuarão como curadores informais, indicando por exemplo nomes representativos para participar das mesas de discussão.
Aos presidenciáveis
Congresso em Foco
Jean, Chico, Paulo Teixeira e Marcus Pestana apresentaram sugestões para o ciclo de debates
Autor da ideia de reunir os parlamentares premiados em torno de discussões sobre o futuro do país, o senador Randolfe defendeu que os debates não se limitem a “teses acadêmicas”. “Mais importante que o debate é propor conclusões. Dos debates, sairiam propostas legislativas”, sugeriu. O senador recomendou, ainda, que essas conclusões sejam tema de debate entre os candidatos à Presidência da República, mediado pelo Congresso em Foco.
Pedro Simon também demonstrou entusiasmo com a possibilidade de abertura de uma nova janela de debate sobre questões nacionais, algo que, segundo ele, deixou de existir no Parlamento há algumas décadas. “Antes da redemocratização, a gente fazia muito esse tipo de debate. A gente ouvia a voz do povo sobre a anistia, as Diretas Já. É a primeira vez que faremos esse debate dentro da democracia. Defendo que vocês do Congresso em Foco coordenem isso”, afirmou.
Marcus Pestana também lamentou o desaparecimento de espaços para encontros suprapartidários entre congressistas que se preocupam em discutir os grandes temas. “O debate, se todo mundo apostar nisso, será uma grande contribuição para sair desse impasse, em que tudo vai para o plenário no ritmo de Fla x Flu, Cruzeiro e Atlético”, declarou, em alusão ao acirramento da rivalidade entre governo e oposição no Congresso.
Tapa na cara
Na avaliação dos parlamentares presentes, os ciclos de debate representam uma oportunidade imperdível para os congressistas aprofundarem o entendimento sobre as reivindicações que vêm das ruas. “Essas manifestações foram um tapa na cara de todos nós. Vamos acordar com esse tapa na cara e escrever outras páginas mais nobres e dignas do que as escritas pelo Parlamento nos últimos anos”, disse Aécio, pré-candidato à Presidência da República. Para o tucano, é hora de direcionar o esforço legislativo para os problemas que afetam as pessoas no cotidiano, como transporte e outros serviços públicos.
Congresso em Foco
O tucano Aécio e o petista Molon defenderam prioridade para discussões sobre mobilidade urbana
Aécio e o petista Alessandro Molon deixaram de lado as divergências partidárias e sugeriram a inclusão da mobilidade urbana entre os objetos de discussão. “As pessoas estão dizendo que está difícil viver nas cidades brasileiras”, afirmou Molon.  “É uma questão municipal, mas metropolitana. Não temos um nível de governo entre município e estado”, acrescentou.
Paulo Teixeira e Jean Wyllys também defenderam a discussão de temas levantados pelas manifestações. “Os jovens que foram às ruas em junho levantaram a plaquinha ‘eles não me representam’. O tema da democracia vai além do Parlamento. Talvez possamos dar uma abrangência maior a esse item”, disse o petista. “A gente notou em todas as manifestações que o tema das liberdades individuais, das políticas de afeto e identitárias apareceu muito. Os problemas do Brasil estão em jogo”, observou Jean, que conquistou o prêmio de melhor deputado em setembro, pelo segundo ano consecutivo.
Guerrilha da internet
Eleito o melhor senador pelos internautas este ano, Cristovam Buarque destacou que os parlamentares premiados têm em comum o fato de não serem indiferentes às reivindicações populares. Na avaliação dele, o Parlamento tem perdido relevância e ainda não compreendeu o que está ocorrendo nas ruas. “O imediatismo está consumindo o trabalho da gente. A gente está vivendo uma guerrilha com uma arma poderosíssima, a internet, colocando focos em cada cidade”, avaliou. “O que podemos fazer? Vamos manter o divórcio? Deixar que o assunto seja de polícia ou entender o que está acontecendo?”
Chico Alencar ponderou que, no primeiro ano do projeto, que coincide com as eleições para parlamentares, governadores e presidente da República, não convém abrir demais o leque de debates. “No calor da campanha, não vai funcionar. A gente tem de conter nossa ansiedade. Ver o que é possível”, recomendou. Novos encontros com a presença, inclusive, de outros deputados e senadores premiados, devem ocorrer em breve para a definição das pautas das rodadas de discussão.
Prêmio
Pelo oitavo ano consecutivo, o Prêmio Congresso em Foco distinguiu, no último dia 26 de setembro, os deputados e senadores que, na avaliação da população, melhor a representam no Congresso. Na votação pela internet, foram validados mais de 254 mil votos, após auditoria que envolveu a análise da origem do voto e da autenticidade do e-mail utilizado para confirmá-lo, num trabalho cuidadoso e paciente que contou com o monitoramento da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) .
Criado em 2006, o Prêmio Congresso em Foco tem como objetivo estimular a sociedade a acompanhar de perto o desempenho dos congressistas e combater o mito de que todos os políticos são iguais, reconhecendo e valorizando aqueles que se destacam, de maneira positiva, no exercício do mandato.

domingo, 6 de outubro de 2013

Sem ideologia, sem proposta, apenas para fazer enfrentamento

Cada vez mais me convenço que preciso de uma ideologia pra viver. Não consigo entender a política sem isso. Hoje o que se observa, e isso é inconteste, é que a política virou um balcão de negócios. Cria-se partidos como um coelho dá cria. Me refiro ao roedor pois que quando este animal prolifera é em montão, como diria o matuto. E, claro. Partidos nanicos são criados para barganhar. Único, talvez, a ser criado com seriedade seria o Rede Sustentável, da ex-ministra Marina Silva. Mas, por ironia do destino o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) barrou sua criação por unanimidade.
Mas no que quero me deter hoje, caro leitor, é sobre uma notícia que li na Folha de S. Paulo, sob o título,  ”No ceará, PSDB filia médicos contrários a programa federal”. Diz o texto:
Médicos do Ceará se filiaram ontem ao PSDB para fazer oposição ao governo federal e protestar contra o programa Mais Médicos, aposta da presidente Dilma Rousseff para fixar médicos em periferias de capitais e no interior.
Houve 30 filiações de médicos ontem e estão previstas mais 200 até sábado, segundo a sigla. Desses, dois foram escolhidos para disputar os cargos de deputado estadual e deputado federal em 2104.
“Escolhemos o PSDB porque queríamos um partido que fizesse oposição ao PT”, afirmou a pediatra Mayra Pinheiro, 45, uma das que devem disputar cargo em 2014.
Segundo ela, houve uma articulação nacional em reuniões da categoria e ficou acertado que os médicos se filiarão a siglas de oposição também em outros estados. A médica diz que a categoria não se opõe ao programa, mas à forma como foi implantado, sem discussão com a classe e mediante contratação de estrangeiros sem revalidação do diploma.
Caro leitor. Os médicos, segundo a reportagem, articularam uma filiação em massa de profissionais contrários a forma como foi implantado o “Mais Médicos” em partidos de oposição ao governo petista. Ou seja, querem fazer da política-partidária uma bandeira de luta particular. O objetivo aí não é o bem comum, mas os interesses de uma categoria. Contudo e infelizmente isso não é novidade na política tupiniquim. Exemplos temos aos montes, hajam vistas as bancadas ruralistas, evangélicas e por aí vai. O PSDB ao que parece quer criar a “bancada anti-Mais Médicos”.
É quando eu digo, sem ideologia, sem proposta, apenas para fazer enfrentamento.
E viva Cazuza: “ideologia, quero uma pra viver”
Fonte: Coluna do Barbosa. Nominuto

Partido Pros consegue adesão de vereadores em Natal

Além de Rafael Motta (Pros), os vereadores Albert Dickson e Paulinho Freire trocaram o PP pelo Pros.

CAM-INT-PO partido recém-criado, o Partido Republicano da Ordem Social (Pros) mudou o cenário político também da Câmara Municipal de Natal. Além de ser hoje o partido com maior número de deputados estaduais, o Pros fechou parceria com o presidente da Casa Legislativa Municipal, Albert Dickson que saiu do PP para o partido de Ricardo Motta, presidente da Assembleia Legislativa.

Além de Rafael Motta (Pros), os vereadores  Albert Dickson e Paulinho Freire trocaram o PP pelo Pros. A Assembleia também teve alterações em seu quadro político.

A expectativa é que os vereadores  Ary Gomes e Chagas Catarino também migrem para a legenda nas próximas semanas.

Marina trata Campos como candidato, mas não confirma se será vice do PSB

Presidente do partido e governador de Pernambuco evitou oficializar a candidatura ao Palácio do Planalto.


Marina Silva se une a Eduardo Campos para criar terceira via na disputa pelo Palácio do Planalto.
Em uma decisão que surpreendeu até experientes analistas políticos, a ex-senadora Marina Silva se filiou ao Partido Socialismo Brasileiro (PSB) ontem (5), último dia possível para concorrer nas eleições de 2014. Durante o anúncio da filiação, no entanto, Marina não deixou claro se será candidata a vice-presidente na chapa encabeçada pelo presidente do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
Questionado se a entrada de Marina Silva no PSB aumenta as chances do partido chegar ao segundo turno na disputa presidencial de 2014, Campos foi direto - "Acho que ninguém tem dúvida disso" - , mas evitou confirmar que já concorre ao Planalto. O governador, por sua vez, disse que a ex-senadora conseguiu expressiva votação no último pleito "porque instigou o bom debate; o Brasil real para dentro do Brasil oficial”.
Marina, no entanto, tratou o governador o tempo todo já como candidato. "O PSB já tem um candidato, que está posto. Porque não apresentar o nosso programa a esse candidato?", questionou ao explicar a "filiação simbólica" ao PSB como um gesto "programático, e não pragmático".
Lideranças partidárias se posicionaram de maneira diversa sobre a novidade no cenário político nacional. Provável concorrente de Campos, o senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, classificou a filiação de Marina ao PSB como "uma conquista do Brasil democrático".
Já para o presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire, a decisão foi um "equívoco". Como Campos e Marina são nomes fortes na disputa eleitoral, a união dos dois acaba enfraquecendo a oposição ao governo petista, avalia o PPS. Freire tentou até o último instante atrair a ex-senadora para a legenda.
Plano C
Marina disse que sempre evitou responder às perguntas sobre um possível plano B, caso o TSE negasse a criação da Rede, como acabou ocorrendo. A ex-ministra do Meio Ambiente disse, no entanto, que ninguém nunca lhe perguntou de um eventual plano C, que ela acabou escolhendo.
"Eu só tinha a ideia, a letra. Aí, eu pensei: o plano C é o Eduardo Campos. O plano C é o PSB". Marina agradeceu aos novos companheiros de partido, "por neste momento estarem possibilitando a chancela política e institucional que a Justiça Eleitoral não nos cedeu".
Ela justificou a aliança entre Rede e PSB com muitos elogios à sigla de Eduardo Campos. "Primeiro, é um partido histórico, com bandeiras históricas. No dia da criação da Rede Sustentabilidade, nos mandou uma carta de reconhecimento assinada pelo seu presidente. Talvez, já antecipando este momento que só Deus sabia", afirmou.
A ex-senadora continuou: "Em muitas frentes de batalha, nós estamos juntos historicamente. Com as nossas diferenças, não as negamos. E, obviamente, se esse partido tem um programa, uma identidade e até tem um candidato, ele me possibilita não fazer o esperado".
Nem candidata virtual nem Madre Tereza
Segundo a ex-seringueira, com a negação do TSE de criar o partido Rede Sustentabilidade, o esperado seria que ela se transformasse na "candidata da internet". "Todo mundo ia curtir e um bando de gente ia me cutucar, mas isso não ia mudar absolutamente nada da história", explicou.
Outra hipótese levantada por Marina seria se transformar na "Madre Tereza de Calcutá da política", abrindo mão de qualquer candidatura e cultivando a imagem intacta. "Se eu fizer isso, estou fazendo o previsível, o que é mais fácil. Não é esse o caminho.

Calendário eleitoral de 2014 começa a ser contado

No caso da administração, as mudanças serão válidas a partir do dia 1º de janeiro de 2014.


Faltam exatos 365 dias para as eleições de 2014 e as regras eleitorais começam a valer para a disputa eleitoral. No caso da administração, as mudanças serão válidas a partir do dia 1º de janeiro de 2014.

De acordo com a Justiça Eleitoral a partir de janeiro, os governos ficam proibidos de distribuir bens, valores e benefícios, exceto em casos de calamidade pública e de programas sociais previstos em lei.
O calendário da Justiça Eleitoral tem regras para a administração que a partir do dia 4 de abril, fica proibida de aumentar salários de servidores públicos, bem como repor perdas causadas pela inflação.
No mês de maio, começam a valer os prazos para os eleitores: o dia 7 é o último para pedir transferência do título de eleitor para outra cidade, para alterar o endereço no cadastro eleitoral e para portadores de deficiência pedirem acesso a seções especiais de votação.
As convenções partidárias para escolha dos candidatos e definição das coligações estarão autorizadas de 10 a 30 de junho.
Os partidos terão de definir seus representantes para concorrer aos cargos de presidente e vice-presidente da República, governador e vice-governador, senador e respectivos suplentes e deputados federal, estadual e distrital.
Já a propaganda eleitoral nas ruas e na internet será liberada no 6 de julho e a campanha no rádio e na televisão começará no dia 19 de agosto.
Para completar o calendário no dia 5 de outubro, os eleitores de todo o Brasil devem votar em seus candidatos para a gestão de 2015 à 2019.
As regras estão previstas na Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997) e devem seguidas por candidatos, partidos e eleitores, sob pena de multa ou cassação do mandato.
* Com informações da Agencia Brasil.

Mudanças no xadrez

Troca-troca de partidos altera um terço do tabuleiro político na Assembleia Legislativa e também mexe com o cenário na Câmara Municipal de Natal

DO NOVO JORNAL
Os times estão montados. Daqui para frente não tem mais como mexer. Apesar da distância, o pleito de 2014 está batendo à porta dos políticos e a formação de chapas já começou, nos bastidores. O prazo para a filiação de quem quer ser candidato em outubro do ano que vem acabou ontem. E com a aparição de dois novos partidos no país, a última semana foi registrada por uma série de movimentações que mudou a balança das forças políticas no Rio Grande do Norte, especialmente na Assembleia Legislativa (AL-RN) e na Câmara Municipal de Natal (CMN). Apenas no legislativo estadual, oito deputados mudaram de partido em menos de um mês.
Foto: Argemiro Lima/NJ.
Argemiro Lima/NJ
Chegada do Pros e da Solaridariedade mexeu peças na AL
A grande atração do processo foi o Partido Republicano da Ordem Social (Pros). Capitaneado pelo deputado estadual e presidente da AL-RN Ricardo Motta, ex-PMN, o partido tem agora a presidência da casa legislativa estadual e a de Natal. E já estreia empatando numericamente com o PMDB, cada qual com cinco deputados.

“Queremos conversar sobre a disputa majoritária. O Pros nasceu grande no RN. Um partido para que terá vez e voz”, sentenciou Ricardo Motta.

A aparição do partido como uma das grandes forças no tabuleiro das próximas disputas eleitorais se deu exatamente por conta de uma manobra de bastidores que envolve o Partido Progressista (PP).

O deputado federal Betinho Rosado deixou o Democratas e anunciou a entrada no PP, com a destituição do vereador de Natal Rafael Motta, que é filho do presidente da Assembleia Legislativa, da presidência local do partido.

O episódio deixou Ricardo Motta indignado. “Não esperava essa manobra. Fiquei decepcionado. O futuro dirá quem tinha razão, quem agiu certo e quem não agiu certo”, disse o deputado.

Com o grupo excluído do partido para o qual pretendia migrar, surge o Pros, aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 24 de setembro.

E também cria um clima de animosidade entre o presidente do legislativo e o poder executivo estadual, já que o Motta e os quatro deputados que ele levou consigo para a nova legenda – Gilson Moura, Vivaldo Costa, Gustavo Carvalho e Raimundo Fernandes – se posicionarão de forma “independente” ao governo do estado. “Com certeza não faremos oposição ao desenvolvimento e à estabilidade do estado”, disse o presidente da AL-RN.

A ida dos cinco parlamentares para o Pros também esvaziou o PMN, que fazia parte da base de apoio ao executivo. Agora resta apenas Antônio Jácome como representante da legenda no parlamento potiguar. Na mesma medida o Partido da República também é esvaziado com a transformação de Vivaldo Costa em um “republicano da ordem social”. Para o partido comandado pelo deputado federal João Maia, que já teve três deputados nesta legislatura, resta George Soares (PR).

O Pros também esvazia por completo o PV. O que não foi difícil, já que a legenda verde contava apenas com Gilson Moura na casa.

Além de pleitear o lugar ao Sol da chapa majoritária a ser formada pela oposição estadual na disputa pelo Governo do Estado, os planos do Pros são de chegar em 2014 com mais de 20 prefeitos e 100 vereadores filiados. E ainda renovar os cinco mandatos na Assembleia Legislativa, com a perspectiva de aumentar a bancada e chegar até Brasília. “Temos nomes como Albert Dickson e Ivan Júnior, prefeito de Assu, que chegaram para disputar com grandes chances. E ainda queremos lançar um nome para a Câmara dos Deputados”, aponta Motta, sem confirmar que o nome seja o de seu filho, Rafael Motta.

Ricardo ainda esperava ter conduzido mais um nome para o Pros. A tentativa foi frustrada – parcialmente. O “sem-partido” Kelps Lima escolheu ir para o Solidariedade, fundado pelo deputado federal Paulinho da Força. Foi o próprio parlamentar que fez o convite direto ao potiguar.



“Pesquisas vão mostrar vitória fácil de Dilma”, diz diretor de Instituto

murilo hidalgo 
Qual era a soma dos votos da oposição com Marina Silva disputando a presidência da República pela Rede? Qual será a soma com Marina num papel subalterno, filiada ao PSB, de Eduardo Campos?
Murilo Fidalgo, diretor do Paraná Pesquisas, respeitado instituto que tem realizado pesquisas nacionais sobre a sucessão presidencial, afirma que hoje a oposição tem menos votos do que tinha ontem.
E isso estará refletido nas próximas pesquisas. “Se fizéssemos uma pesquisa nos próximos dias, quem mais herdaria votos de Marina Silva seria, com certeza, a presidente Dilma Rousseff”, diz ele. “Uma parte menor iria para o Eduardo Campos, outra para o Aécio e haveria ainda muitos votos nulos, sem ela no páreo”.
Isso significa que, na visão de Hidalgo, as próximas pesquisas trarão um quadro muito favorável ao PT. “Dilma pode chegar perto de 50%, criando a percepção de que o segundo turno ficará ainda mais distante”, diz ele ao Brasil 247.

Eleitores de quatro municípios voltam às urnas no domingo

Brasília – A Justiça Eleitoral promoverá novas eleições no domingo (6) em quatro municípios de três estados. Os eleitores voltarão às urnas para eleger prefeitos e vice-prefeitos. Nestas cidades, os candidatos eleitos foram cassados e obtiveram mais de 50% dos votos válidos nas eleições de 2012. Com isso, o novo pleito é necessário.
Em São Paulo, as novas eleições serão nos municípios de Ibaté e Tabatinga. No Rio Grande do Sul, o novo pleito será em Tupandi. Os eleitores de Boa Vista do Gurupi (MA) também voltarão às urnas.
Em Ibaté (SP), os eleitores vão eleger quem ocupará o cargo de prefeito, em substituição a Alessandro Magno de Melo Rosa (PSDB), e do vice, Horácio Carmo Sanchez. Eles foram cassados por propaganda durante período eleitoral e por abuso de poder econômico e político.
Em Tabatinga (SP), Valter Valentim Camargo (DEM) e seu vice, Ângelo Roberto Tolari (PSB), foram cassados por compra de votos. No município de Tupandi (RS), Carlos Vanderley Kercher e Albino Erbes perderam os cargos por compra de votos.
Após as eleições de 2012, eleitores 55 cidades de 18 estados voltaram às urnas para eleger prefeitos e vice-prefeitos. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, a maioria das cidades que tiveram novas eleições estão em São Paulo e no Rio Grande do Sul.

Mega-Sena acumulada pode pagar R$ 23 milhões na quarta (09)

Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 1.536 da Mega-Sena, realizado na noite de sábado, dia 5, e o prêmio acumulou. Com isso, o concurso do próxima quarta-feira (09) pagará R$ 23 milhões. Os números sorteados ontem, em Barra de São Francisco (ES), foram: 13 – 18 – 29 – 32 – 50 – 58.
89 apostas fizeram a quina e vão levar R$ 27.340,47. Outras 7.408 fizeram a quadra e vão levar R$ 469,24. A Mega-Sena realiza sorteios duas vezes por semana, às quartas e aos sábados. As apostas devem ser feitas até às 19h do dia do sorteio. A aposta mínima –seis números– custa R$ 2.

Tentativa de arrombamento ao Bradesco de Jardim de Piranhas na madrugada deste sábado 05.


Pela segunda vez este ano tentaram roubar o Bradesco de Jardim de Piranhas, os assaltantes deixaram todos os equipamentos que seriam usados no arrobamento dentro do banco.

A polícia militar foi informada as cinco horas da manhã e ao chegar no local não encontraram mais ninguém. O banco não conta com sistema de segurança como câmeras e alarmes, facilitando a invasão e ação dos bandidos.


Na outra ação ocorrida no dia 09 de abril deste ano a situação foi bem parecida, os bandidos deixaram uma lavanca,luvas e pregos.

A agência do Bradesco funciona no centro de Jardim de Piranhas em local bastante movimentado.
Fonte: Alex Maia