Delegados civis e federais realizam ato na assembleia legislativa em defesa da exclusividade de investigação para a polícia. secretário de segurança critica a forma de atuação do MP: "fazer escuta telefônica e pedir mandados de busca é muito simples"
Para se contrapor à mobilização crescente de membros do Ministério
Público, a polícia reuniu delegados civis e federais, na manhã de
ontem, na Assembleia Legislativa. O objetivo, segundo eles, foi
“esclarecer algumas inverdades sobre argumentos contra a PEC 37”. A
proposta que pleiteia a exclusividade de investigações para a polícia,
excluindo o MP, tem sido bastante debatida em razão da aproximação da
votação na Câmara dos Deputados.
Uma das vozes mais emblemáticas e contrárias ao trabalho do MP foi exposta no evento pelo secretário de Segurança do Estado, Aldair da Rocha: “Fazer escuta telefônica e pedir mandados de busca é muito simples, mas investigação de verdade vai além disso. É ir buscar as provas nas ruas”. Os delegados reiteraram os argumentos a favor da PEC e emitiram críticas sobre a forma de atuação dos promotores de Justiça.
Uma das vozes mais emblemáticas e contrárias ao trabalho do MP foi exposta no evento pelo secretário de Segurança do Estado, Aldair da Rocha: “Fazer escuta telefônica e pedir mandados de busca é muito simples, mas investigação de verdade vai além disso. É ir buscar as provas nas ruas”. Os delegados reiteraram os argumentos a favor da PEC e emitiram críticas sobre a forma de atuação dos promotores de Justiça.
Foto: Argemiro Lima/NJ.
Os delegados reiteraram os argumentos a favor da PEC e criticaram forma de atuação dos promotores de Justiça
A reunião promovida pelos policiais não contou com igual
movimentação como a registrada no evento do MP. Mesmo assim, o plenário
da Assembleia chegou próximo a sua lotação máxima. A maioria dos
espectadores era formada por delegados da Polícia Civil potiguar, além
de delegados da Polícia Federal. A categoria foi enfática ao defender o
texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37, classificando-a
como “PEC da Legalidade”.
A presidente da Associação dos Delegados do RN (Adepol), Ana Cláudia Saraiva Gomes, elencou argumentos para a aprovação da proposta e fez críticas à forma como o MP tem conduzido sua mobilização sobre o assunto. “Foi adotada a postura do vale-tudo para defesas de interesses corporativos”, disse em referência ao MP. “A PEC, ao contrário do que foi dito, não será elemento de impunidade”, continuou Saraiva.
A presidente da Associação dos Delegados do RN (Adepol), Ana Cláudia Saraiva Gomes, elencou argumentos para a aprovação da proposta e fez críticas à forma como o MP tem conduzido sua mobilização sobre o assunto. “Foi adotada a postura do vale-tudo para defesas de interesses corporativos”, disse em referência ao MP. “A PEC, ao contrário do que foi dito, não será elemento de impunidade”, continuou Saraiva.
Fonte: Novo Jornal
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