O jovem precisa ter uma formação qualificada, para conseguir boas oportunidades profissionais
Por
que homens recebem mais, se comparados às mulheres? Qual curso remunera
melhor, Agronomia, Engenharia ou Marketing? Existe diferença entre
valores pagos por idade? O Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios detalhou
essas e outras estatísticas na “Pesquisa Nacional de Bolsa-Auxílio
2013″. Os números apresentam a média paga por empresas no país.
O
estudo, realizado entre os dias 14 de outubro e 25 de novembro,
envolveu 23 mil estagiários de diferentes níveis. Todos os participantes
possuem contratos de acordo com as regras da nova Lei de Estágio, nº
11.788/08. Os resultados revelaram um aumento de 11,2% em relação a
2012. A média nacional, agora, é de R$ 859,45.
Em
análise separada por sexo, a seguinte diferença foi percebida: os
rapazes recebem R$ 915,21, uma melhora de 11% comparado ao ano anterior.
Já para as moças, o valor alcançou R$ 819,63, um crescimento de 11,7%. O
presidente do Nube, Seme Arone Junior, explica os motivos dessa
diferença entre os gêneros. “A variação não é gerada por preconceitos ou
competêncais desiguais, mas sim pelo fato de existirem mais homens no
campo das exatas, uma da áreas mais bem remuneradas”.
Na
comparação das modalidades, houve uma alternância também positiva entre
todas. Estudantes de nível superior recebem agora R$ 964,81 (antes era
R$ 879,14). Quem está no superior tecnólogo também se beneficiou: em
2012 a bolsa era de R$ 821,78 e 2013, atingiu R$ 884,00. O médio técnico
passou para R$ 670,69 (era R$ 623,35) e o ensino médio fecha a evolução
nos valores, passando de R$ 486,94 para R$ 513,73.
Seme
Arone Junior destaca a importância de o jovem ter uma formação
qualificada, para conseguir boas oportunidades profissionais. “Apesar da
melhora nas remunerações, ainda há poucas vagas em relação ao número de
candidatos. Uma dica básica, mas primordial para quem quer ingressar no
mercado de trabalho, é o aprendizado contínuo e o investimento em
língua portuguesa, um dos pontos mais cobrados em processos seletivos”.
O
presidente do Núcleo Brasileiro de Estágios também reforça as vantagens
das empresas ao contratarem estagiários. “Se as organizações recrutam
pessoas dedicadas, também saem ganhando, pois poderão formar um
colaborador, ainda sem vícios corporativos, dentro da cultura da própria
instituição”. Nessa linha, conclui: “Investir no desenvolvimento dos
estudantes representa uma ajuda direta para o país formar bons
profissionais, nas mais distintas áreas”.
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