Mandatário da Portuguesa se diz indignado com a cláusula que determina que o
clube desista de ações na Justiça comum para evitar queda: 'Contrato indecente'
Ilídio Lico, presidente da Lusa, confirma pedido à CBF (Foto: Wagner Méier/Agif/Agência Estado)
Após a divulgação do documento em que a CBF supostamente exigia da Portuguesa a desistência das ações na Justiça para não ser rebaixada em troca de R$ 4 milhões
(em reportagem da emissora ESPN Brasil), o presidente do clube, Ilídio
Lico, deu uma nova versão do caso. Segundo ele, foi a Portuguesa que
pediu um empréstimo à CBF – garantido por cotas de TV – logo após o fim
do Campeonato Brasileiro de 2013. A entidade aceitou emprestar o
dinheiro, mas incluiu no contrato cláusulas determinando que a Lusa não
acionasse a Corte Arbitral do Esporte nem a justiça comum para tentar
evitar seu rebaixamento à Série B. O Ministério Público vai investigar o documento em questão. A própria Lusa resolveu procurar o MP.
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Eu vou fazer o que for melhor para a Portuguesa. Todos sabem da
situação financeira que o clube passa, e pedimos um adiantamento à CBF.
Precisamos de ajuda - explicou Lico, em conversa com a produção do Globo
Esporte, no início da manhã.
Após falar à TV Globo em tom bem
mais ameno sobre o pedido de garantia da CBF, o mandatário deu
entrevistas às rádios CBN e Guaíba. Para esta última, mostrou-se
indignado com a situação imposta pela entidade.
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