Uma chuva de cerca de uma hora em Mossoró paralisou o Centro comercial da cidade na tarde dessa segunda-feira (24). Trechos de avenidas importantes, como a Alberto Maranhão, ficaram completamente alagados. Ao redor da praça Rodolfo Fernandes, mesmo depois que a chuva tinha perdido força, a água cobria as calçadas.
Muito lixo podia ser observado sendo carregado pela chuva. Árvores caíram na praça Getúlio Vargas, na rua Jerônimo Rosado, e também nas proximidades do Hospital Wilson Rosado, no bairro Santo Antônio. Em uma empresa de telemarketing, um pequeno bloco do teto desabou e alagou a sala onde funciona o serviço de atendimento, de acordo com relatos de funcionários que preferiram não se identificar. Ainda segundo eles, ninguém se feriu. Até o fechamento desta edição, a diretoria da empresa não tinha se manifestado sobre o caso.
A forte chuva de ontem, contudo, não representa inverno normal para Mossoró, afirmou o professor doutor José Espínola Sobrinho, docente de meteorologia e climatologia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). “O que vai caracterizar o período chuvoso é a regularidade das chuvas”, disse o professor.
É possível, segundo ele, que chova cinco dias seguidos e, logo em seguida, a região de Mossoró passe por um período seco. Em janeiro, não choveu na região – quando o normal é que chova pelo menos 50 mm. E, em fevereiro, até o momento, as precipitação acumulada é de 54 milímetros, quando deveria ser o dobro. Segundo resultado da 3ª Reunião de Análise e Previsão Climática para o Norte e Nordeste do Brasil, encerrada na última sexta-feira (21), a probabilidade de um inverno normal é de 45%.
marco garcia
Em vários pontos da cidade, o fluxo de veículos ficou complicado
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